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Técnico  Gilson Kleina e jogadores conversaram sobre a instabilidade emocional do time. | Felipe Rosa/Tribuna do Paraná
Técnico Gilson Kleina e jogadores conversaram sobre a instabilidade emocional do time.| Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná

Conversa e concentração serão as principais armas do Coritiba para tentar recuperar o equilíbrio emocional na partida deste domingo (14), às 17 horas, contra o Toledo, pela 4ª rodada do Campeonato Paranaense. O reencontro com o time do Oeste paranaense tem ingredientes de sobra para deixar a partida tensa, mas os jogadores garantem calma para buscar fora de casa os pontos perdidos no empate com o Londrina (1 a 1), quinta-feira (11), no Couto Pereira.

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O comportamento do time diante do Tubarão incomodou o técnico Gilson Kleina. Ao término do jogo o treinador se disse surpreso com o comportamento da equipe diante de uma adversidade, como um gol logo no início de jogo. Sem psicólogo desde o início da temporada, o clube aposta na oratória de Kleina e na união do time para tentar reajustar o foco e evitar que ele se perca.

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A primeira iniciativa foi uma bronca, ainda nos vestiários do Couto. Outra conversa aconteceu antes do último treino realizado no CT da Graciosa, enquanto o encontro final para tratar este assunto deve acontecer na preleção para a partida contra o Toledo.

A intervenção mais forte, porém, ocorrerá entre os próprios jogadores. Eles próprios garantem discernimento para identificar as falhas e tentar corrigi-las por conta.

Foi a força do grupo, por exemplo, que manteve elevada a moral do volante Amaral mesmo após o erro que resultou no gol da derrota para o Grêmio, pela Primeira Liga. O jogador reconhece essa força. “É uma conversa que tem que acontecer em campo, não só vinda do treinador. Precisamos nos acertar para conversar e ficar mais tranquilo para se reorganizar e se manter assim para dificultar para o adversário”.

A fragilidade emocional do time também surpreendeu aos jogadores. “Era uma coisa que não tinha acontecido ainda. Vínhamos mantendo um padrão de organização e quando tomamos o gol aceleramos e nos precipitamos. Serve de lição para que possamos manter o mesmo nível sempre”, afirma Amaral.

O jogo contra o Toledo será um teste de fogo para o equilíbrio do Coxa. Contra o mesmo adversário, ainda na pré-temporada, o time foi derrotado e ainda por cima teve jogador expulso após uma briga que só não foi generalizada porque a Polícia Militar agiu.

“Temos que manter o equilíbrio. Não adianta entrar na pilha, pois é tudo que eles querem. Vamos jogar futebol, respeitando o adversário, mas sem entrar na pilha deles, senão acaba acontecendo justamente o que eles querem”, explicou Amaral.

Tendo o controle emocional, fica mais difícil ser envolvido por qualquer adversário. “Temos que ter mais tranquilidade. Não podemos sair de qualquer jeito, acelerando, para dar o contra-ataque que o adversário quer. O professor já nos falou sobre isso e tenho certeza que falará mais. Isso não tinha acontecido nos outros jogos e não deve se repetir”, concluiu Amaral.

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