| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo

A ampliação do setor da reta da Mauá do Estádio Couto Pereira tem hoje um dia crucial. Depois de reuniões entre clube e prefeitura, além da entrega de documentos e projetos de arquitetura, o Conselho de Urbanismo de Curitiba deve avaliar os aspectos técnicos e legais para decidir se concede o alvará de construção do novo setor – se for dado o aval, a autorização sai em aproximadamente 30 dias.

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O projeto foi apresentado à torcida coxa-branca em outubro de 2012, mas até agora não saiu do papel por causa das amarras burocráticas. As intervenções foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo do clube e já há o acerto com um investidor; falta liquidar os trâmites públicos. "O projeto está parado em função da prefeitura. Todos os docu­mentos foram entregues e es­tamos aguardando um po­­sicionamen­to para começar a construir. Desde a primeira reunião já se passaram mais de 40 dias", reclama o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade.

A posição da prefeitura, en­­tretanto, contradiz a visão do mandatário alviverde. Segundo a Secretaria de Urbanismo, nas duas reuniões feitas com o escritório de arquitetura Ricardo Amaral o projeto foi apresentado sem todas as especificações necessárias para a concessão do alvará de construção.

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Essa lacuna o Coritiba espera finalmente ter preenchida na semana passada, no dia 5 de abril. O clube enviou nessa data uma nova leva de documentos requisitados pela secretaria. O problema é que o Conselho Municipal de Urbanismo – formado por representantes de várias secretarias municipais, de entidades civis e vereadores – só se reúne às sextas-feiras pela manhã. A entrega do Alviverde chegou perto das 18 horas, sem tempo hábil para o parecer do grupo, que ficou para hoje.

"Não há entrave por parte da prefeitura. Se faltam informações, o Conselho não tem como analisar. Para avaliar um projeto desse porte, tem de ter muita coisa. Na reunião [de hoje] será colocado o assunto e se é possível, dentro da legislação, aceitar ou não a proposta de ampliação", explica o secretário de Urbanismo, Reginaldo Cordeiro.

A pressa coxa-branca se dá pelo fato de que dentro do clube tudo já está resolvido, em especial o aspecto financeiro – o projeto, em torno de R$ 20 milhões, será bancado pela empresa Pro Tork, uma das patrocinadoras do Cori­­tiba. Como o alvará ainda não saiu, o temor é de que os custos aumentem e o prazo de inauguração de março de 2014 não seja alcançado.

O novo setor será chamado de Pro Tork e o lucro gerado pela comercialização de lanchonetes, restaurantes, cadeiras e camarotes será dividido entre o Alviverde e a empresa em proporção não divulgada.

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