Há um ponto em comum entre os seis projetos de novo estádio para o Coritiba: teto retrátil.
Por exigência da diretoria, todas as opções para uma eventual nova casa do clube seguem a linha da Arena da Baixada, do rival Atlético, única arena da América do Sul com tal recurso.
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“Não se pode fazer um estádio sem o teto retrátil hoje em dia. A principal captação de dinheiro de uma arena são os eventos. São projetos que nós apresentamos ao Coritiba para o clube ter um dos melhores estádios do Brasil”, afirma o arquiteto Frederico Carstens, sócio diretor da Realiza Arquitetura, responsável por quatro projetos apresentados pelo clube ao Conselho Deliberativo na última segunda-feira (25).
O prazo para a definição por parte dos conselheiros é de 60 dias, segundo o vice-presidente Alceni Guerra. “Foi uma apresentação longa e todos ficaram muito atentos aos projetos. O pessoal recebeu muito bem. Mas são eles que votam e decidem a aprovação”, disse o cartola.
No pacote de projetos apresentados pela empresa também há um boulevard, com centro comercial, gastronômico e cultural. “Estamos fazendo parcerias com outros escritórios de arquitetura que trabalharam nos estádios da Copa do Mundo, até para detectarmos o que deu certo e o que foi feito de errado para não repetirmos. Nossas propostas são tecnicamente e economicamente viáveis”, afirma Carstens.
Entre os estádios usados como comparativo estão a Arena Corinthians, em São Paulo, a Arena das Dunas, em Natal, e o Mané Garrincha, em Brasília. Os outros dois estudos de estádio foram feitos pela Bacoccini Arquitetura – a reportagem entrou em contato com a empresa, mas o escritório só vai apresentar os projetos depois do anúncio oficial do clube.
Entre os projetos encomendados pelo Coxa, existem três opções diferentes de local. As alternativas seriam a reforma ou a demolição para construção de um novo Couto Pereira, um estádio no Pinheirão, ou uma arena no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC).
Já a viabilidade financeira seria conseguida através de um fundo de investimento imobiliário. O clube seria o sócio majoritário e ficaria com 51% das ações. Já os investidores com 49%. “O fundo imobiliário é a forma mais segura de construir um estádio por ser regulado pela CVM [Comissão de Valores Mobiliários do Ministério da Fazenda]”, explica Guerra.
O clube faria um pronunciamento oficial sobre o assunto nesta terça-feira (26), mas adiou a entrevista coletiva. A explicação é a agenda cheia do presidente Rogério Bacellar.
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