Felipe celebra o triunfo do Nacional: jogador sofreu o pênalti que resultou no terceiro gol dos donos da casa e na expulsão de Chico| Foto: Bruno Kelly/ Vipcomm

A temporada do Coritiba após a conquista do tetracampeonato paranaense não poderia ter começado pior: três dias depois de erguer a taça, sofreu uma goleada por 4 a 1 para o Nacional, do Amazonas, ontem, em Manaus. Um desempenho classificado como "horrível" pelo zagueiro Leandro Almeida.

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Agora, ficou com uma missão complicada para seguir na Copa do Brasil: no jogo de volta, na próxima quinta-feira, o resultado mais simples para reverter o revés é vencer no Couto Pereira por 3 a 0.

Situação parecida ocorreu há dez meses, em 14 de julho de 2012, contra a Ponte Preta (SP), na nona rodada do Brasileirão. Outra goleada por 4 a 1. E, assim como ontem, era o primeiro confronto do Alviverde após uma decisão. Contra a Macaca, o Coxa sofria a ressaca do vice-campeonato na Copa do Brasil, em que o time viu o Palmeiras comemorar o título dentro do Alto da Glória.

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"Hoje [ontem], o Coritiba teve uma noite infeliz, em que nada deu certo. Estamos pagando por uma situação que ocorreu lá atrás, depois de 72 horas de uma decisão, voltar a campo. Tivemos o mesmo número de oportunidades, mas o Nacional foi mais eficaz", afirmou o técnico Marquinhos Santos.

Time de Série A e com o título estadual conquistado tno fim de semana, o Coxa era considerado favorito contra uma equipe que ainda tenta confirmar vaga na Série D. Isso mesmo sendo o visitante e sem contar com o meia Alex, poupado. Mas os donos da casa não se intimidaram. Pressionaram e, jogando em velocidade, abriram o placar aos sete minutos, com Danilo Rios. O Coritiba esboçou reação aos 24 minutos, com Geraldo.

O Nacional não se abalou: aos 29, Wesley Bigu, em um chute de primeira, retomou a vantagem no placar. E o Alviverde seguia perdendo oportunidades no ataque. Aos 45, Chico fez pênalti em Felipe e foi expulso. Danilo Reis bateu a penalidade um minuto depois e ampliou.

No segundo tempo, apesar de Marquinhos Santos ter recomposto a defesa, colocando Pereira no lugar de Gil, o Nacional seguiu mais eficiente, exigindo boas defesas de Vanderlei. Aos 37, porém, Amaral definiu a goleada.

"Sabíamos que seria um jogo difícil, jogamos aqui no ano passado [pela primeira fase da Copa do Brasil, com um empate sem gols]. Vamos fazer um esforço muito grande para reverter no Couto Pereira", afirmou Pereira. "Nada deu certo", fechou Marquinhos Santos.

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O jogo

Veloz nos ataques e contra-ataques, o Nacional não deu espaço para o Coritiba e abriu o placar aos sete minutos. O ataque alviverde pouco criou e desperdiçou boas oportunidades, acertando apenas no lance do gol de Geraldo.

Descalibrados

Sofrendo pressão do Nacional, o ataque coxa desperdiçou as chances que criou. Dei­­vid, por exemplo, perdeu três oportunidades só no primeiro tempo.

Errados

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Os dois primeiros gols sofridos pelo Coxa resultaram de passes errados da equipe no ataque, que geraram a reação imediata e veloz do time manauara.