Escalação
Elber se apresenta à torcida; Martinuccio e Hélder serão reservas
Da leva de reforços desembarcada no Coritiba durante o intervalo de 43 dias nos jogos, a torcida terá a chance de conhecer o meia Elber, ex-Cruzeiro. Já o volante Hélder e o atacante Martinuccio estão à disposição do técnico Celso Roth, mas no banco de reservas.
Escolhido para a coletiva de ontem, o capitão Alex preferiu não analisar os novos contratados. "Não faço avaliação de quem chega, sem ver o jogador no dia a dia, em cima dos resultados, quando ganha, quando perde... Vamos ter oportunidade de conhecer amanhã [hoje] e dar tempo a essa rapaziada. Eles jogaram em grandes clubes, estão bem encaixados, entrosados, foram bem recebidos e vão mostrar a condição que os trouxe até aqui", afirmou.
Uma mudança na equipe é a presença do volante Gil, no lugar de Germano, e de Keirrison, que ganhou espaço como referência no ataque coxa-branca.
Luz
O clube começa a testar hoje a nova iluminação do Couto Pereira. Todos os refletores foram trocados para triplicar a iluminação do estádio. Os engenheiros elétricos ainda estão fazendo ajustes e nem toda a potência poderá ser percebida no jogo desta noite.
Um Coritiba refeito entra em campo hoje. Contra o Figueirense, a partir das 19h30, o clube coloca à prova uma reformulação intensa promovida dentro e fora do campo durante a parada para a Copa. Mudanças por atacado, inevitáveis e forçadas, chegadas e despedidas com foco principal no resgate alviverde da zona de rebaixamento.
INFOGRÁFICO: Confira as escalações de Coritiba e Figueirense
O departamento de futebol se transformou neste recesso. Em 4 de junho, alegando motivos de ordem particular e profissional, Paulo Thomaz de Aquino deixou a vice-presidência, dando espaço para o desconhecido Antônio Alves Pereira. No dia 16, o time retomou os trabalhos com alguns reforços: Hélder, volante contratado do Bahia, e o meia Elber, ex-Cruzeiro.
Na sequência, Victor Ferraz foi para o Santos e Martinuccio chegou como grande contratação, encerrando uma novela que se estendia desde a saída de Deivid, em fevereiro.
Pouco depois, o clube desfez o departamento médico, com fogo-cruzado entre os profissionais aumentando o desgaste nos bastidores. Funcionários com anos de trabalho no clube como o auxiliar Edison Borges, o técnico Zé Carlos, que comandou o sub-23 nesta temporada, e o famoso olheiro Alzemiro Bueno, o professor Miro, um dos responsáveis pela descoberta de Alex, engrossaram a debandada.
Para completar, houve um enxugamento do elenco, com a saída de Moacir, do lateral-esquerdo Diogo, do meia Jajá e do atacante Roni. Tudo isso com o presidente Vilson Ribeiro de Andrade envolvido com o Mundial, como chefe da delegação brasileira. "Somos apenas avisados e acatamos as decisões", explicou o meia Alex. "No ambiente, no dia a dia, muda pouca coisa", reforçou o capitão, mais interessado no reflexo do trabalho em campo.
"[Pode-se esperar um time] mais encorpado. Pudemos conhecer o trabalho do Celso Roth mais de perto. Ele enfatizou muito nesse período a parte tática, treinamos muito isso. Vocês não puderam acompanhar, mas tivemos uma programação pesada de treinos intensos em relação a isso", explicou o camisa 10.
Depois do péssimo começo no Nacional, a equipe conseguiu um pequeno resgate de ânimo com a vitória sobre o Goiás e o objetivo agora é encontrar o equilíbrio entre boas atuações e resultados para impulsionar a equipe nesta segunda largada do Brasileirão. "Há uma pressão neste recomeço por causa da nossa colocação na tabela. Tivemos um início ruim e agora a nossa margem de erro é menor", reforçou Alex.
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