O Coritiba terá de enfrentar a pressão de 67 mil torcedores nesta quinta-feira (17), contra o Flamengo, no Estádio Mané Garrincha. Se a mudança do local da partida, do Rio para Brasília, vai encher os bolsos do Flamengo e do promotor do evento, também vai sobrar um valor nas conta do Alviverde: R$ 120 mil.
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Uma diretriz técnica publicada este ano pela CBF garante aos clubes visitantes o direito de autorizar ou não a transferência da equipe mandante de uma cidade para a outra. Ou seja, para que o Flamengo pudesse levar a partida para a capital federal, o Coritiba precisou autorizar.
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Se isso não acontecesse, o jogo continuaria no Maracanã e o time carioca ficaria refém da incerteza das bilheterias, que poderiam superar ou não o valor oferecido pela empresa de eventos que comprou o jogo. Por intermédio do vice-presidente licenciado André Macias, o Coritiba entrou em contato com o presidente do Flamengo e pediu uma compensação.
“O Flamengo não vai jogar contra o Flamengo. O Coritiba também tem direito a uma compensação. Falei com o (Eduardo) Bandeira (presidente do Flamengo) e ele não se opôs”, explicou Macias. O Flamengo vai receber aproximadamente R$ 2 milhões pela transação.
O valor repassado ao Coritiba é uma bonificação. Nada tem a ver com os custos logísticos gerados pela mudança. A CBF costuma bancar passagens e hotéis de todos os clubes. Eventuais gastos com a remarcação de passagens ou outros gastos adicionais serão pagos pelo Flamengo.
“O Flamengo vendeu, e vendeu bem o mando do jogo. Nós já recebemos os R$ 120 mil, tudo formalizado em contrato com o Flamengo e a empresa do Roni, que promove esses jogos”, explicou o diretor financeiro do Coritiba, Fernando Cabral. Roni, ex-atacante do Fluminense, é o dono da empresa que negociou a transferência do mando.
O Coritiba foi procurado outras duas vezes para vender os mandos dos jogos contra o Grêmio, para Cascavel, e Fluminense, para Brasília. A diretoria, no entanto, não achou o momento oportuno para este tipo de transação. “Por uma questão técnica achamos fundamental jogar em casa”, disse Macias.
“A maioria dos clubes não se importa com essas mudanças de local, pois tem todas as despesas pagas e pensam na pressão das torcidas que pode ser menor fora da casa dessas equipes”, completou Cabral.
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