Durou três rodadas a trégua pós-Atletiba do torcedor do Coxa com o desempenho do time neste Brasileirão. O empate sem gols deste sábado (4) contra o lanterna Joinville irritou os quase dez mil alviverdes que acompanharam a partida no Couto Pereira.
Após o empate fora de casa contra o Atlético (2 x 2) a torcida se animou com a ‘nova cara’ da equipe comandada por Ney Franco. A vitória contra o Cruzeiro empolgou, mas a maneira com que o time perdeu para o Atlético-MG e empatou com os catarinenses foram suficientes para gerar vaias e gritos de “vergonha”.
TABELA: Veja como está a classificação da Série A
GALERIA: Confira fotos da partida no Couto Pereira
A partir dos 20 minutos do segundo tempo, com o placar desenhado, os fãs viraram-se contra a equipe.
O desempenho no início da partida até agradou ao auxiliar técnico Marcelo Serrano – substituto de Ney Franco, suspenso. Ele viu o Coritiba criar três chances claras de gol na primeira etapa, sendo duas delas – ambas com Rafhael Lucas – tidas como ‘imperdíveis’ .
“A gente precisa enaltecer o primeiro tempo. Tivemos chances e criamos muito”, analisou Serrano.
Ao passo que os gols não saíam, as alterações táticas promovidas pelo técnico Adilson Batista complicavam o trabalho do Coxa. “Quando ele tirou um atacante e colocou um volante precisamos de 15 a 18 minutos para nos readequarmos e conseguir atacar novamente”, seguiu o substituto de Ney Franco.
“Infelizmente faltou o gol. Tivemos boas chances e criamos alternativas, mas infelizmente o que fica é o resultado”, reclamou Lúcio Flávio. Quando o Joinville passou a atuar com três volantes, o ex-paranista caiu de produção, assim como outros jogadores.
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O mais abatido ao final da partida era o atacante Rafhael Lucas. O jogador foi chamado de “pipoqueiro” pela torcida na saída para os vestiários.
“Perdi gols que não podia perder. Foi a pior partida que fizemos no Brasileirão. Triste...”, disse o atacante, que prometeu reflexão na folga deste domingo (5).
O grupo se reapresenta para enfrentar a Ponte Preta, quarta-feira (8), novamente no Couto Pereira.
O tempo de recuperação será curto, mas mesmo assim bem melhor do que o time teve do jogo contra o Atlético-MG para o contra o lanterna Joinville. Essa foi uma das justificativas para o desempenho abaixo do esperado. “Foi apenas 48 horas de um jogo para o outro e gera muito cansaço. Faltou o refino na finalização e um pouco de sorte”, avaliou Serrano.
Dependendo do desfecho dos jogos desta rodada, o Coxa não conseguirá sair nesta quarta-feira da zona de rebaixamento.
No Couto Pereira, o Coritiba tem um desempenho pífio até aqui: foram apenas duas vitórias, um empate e duas derrotas (46,7% de aproveitamento).
Veja quem foram os destaques da partida:
Craque
Agenor
O goleiro do Joinville foi responsável por fazer as grandes defesas da partida, evitando o gol do Coritiba e garantindo um ponto precioso para os catarinenses.
Bonde
Helder
Muito nervoso em campo, cometeu várias faltas e ainda recebeu um cartão amarelo. Acabou saindo no intervalo, por lesão
Guerreiro
Dankler
Entrou no segundo tempo e deu velocidade ao time de Joinville, que conseguiu suas melhores chances na partida com jogadas armadas pelo atleta.
Chave do jogo
A marcação apertada do Joinville deixou o jogo amarrado no meio de campo e, consequentemente, com muitas faltas marcadas. A falta de pontaria do ataque do Coxa justificou o placar em 0 a 0 com o lanterna do Brasileirão.
Cartões
Amarelos: Hélder (Coritiba) ; Diego e Guti (Joinville)
Vermelhos: Não houve
Suspensos: Ninguém
Próximos jogos:
Coritiba: Ponte Preta (casa); São Paulo (fora); Figueirense (fora)
Joinville: Figueirense (fora); Internacional (casa); Ponte Preta (casa)
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