A derrota por 2 a 0 para o Operário, na primeira partida da decisão do Campeonato Paranaense, neste domingo (26), obriga o Coritiba a alcançar um feito inédito nos 101 anos do Estadual para sair do Couto Pereira com a taça no próximo dia 3. Na história das finais do torneio, nenhum time conseguiu reverter uma desvantagem de dois gols da primeira partida para conquistar o título.
Com diversas fórmulas de disputa ao longo dos anos, o Estadual foi decidido em confrontos diretos de dois clubes em 37 ocasiões. E a história mostra duas viradas, mas não na medida que o Coxa precisa para superar o Fantasma. Nas duas ocasiões em que a vantagem foi desfeita no duelo seguinte, o Coritiba sucumbiu ao maior rival, o Atlético – mas em ambas as ocasiões o alviverde havia largado na frente com um gol de diferença.
Em 2005, o triunfo foi por 1 a 0 na primeira partida contra o Furacão, no Pinheirão. O Rubro-Negro devolveu o resultado na Arena da Baixada e ficou com a taça na decisão por pênaltis. Revelado no Coritiba, o atacante Lima chegou ao time do Água Verde para a disputa da Libertadores daquele ano e foi o carrasco alviverde, convertendo a cobrança decisiva.
O outro caso foi em 1945. Naquele ano, o Coxa venceu por 2 a 1 a primeira final, jogando no Belfort Duarte, e perdeu a segunda por 5 a 4, no Joaquim Américo, o que provocou um terceiro confronto desempate – na época não havia decisão por pênaltis. No jogo decisivo, no Alto da Glória, o empate em 1 a 1 nos 90 minutos provocou a prorrogação, que o Rubro-Negro venceu por 1 a 0, sagrando-se campeão na casa do rival.
A final da Zona Sul de 1961 – naquela época a competição era dividida por zonas e os campeões brigavam pelo troféu em um triangular –, entre Coritiba e Operário, marca uma virada do Alviverde sobre o Fantasma. Em confronto ‘melhor de três’, os representantes da capital perderam por 2 a 0 a primeira partida, em ponta Grossa, assim como neste domingo (26), e empatou no Belfort Duarte por 1 a 1 a segunda. A vitória alviverde, por 3 a 0, na Vila Capanema, na terceira batalha reverteu a vantagem alvinegra conseguida no primeiro jogo e provocou um quarto confronto. O novo empate por 1 a 1, novamente na Vila, deu o caneco ao Coxa pelo saldo de gols.
Naquele ano, o resultado do campo pouco importou. Nos tribunais, o Fantasma acabou considerado vencedor do duelo. O trunfo ponta-grossense era a escalação do paraguaio Agapito Sánchez pelo Coritiba. Ele atuou nas duas primeiras partidas da decisão, mas sua documentação na Federação Paranaense de Futebol era falsa e a equipe do Alto da Glória acabou punida pelo STJD. O Operário disputou o triangular decisivo do Estadual com a Esportiva de Jacarezinho e o Comercial de Cornélio Procópio. Este último foi o campeão.
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