O Coritiba protocolou na prefeitura o pedido para demolir o Couto Pereira. A intenção do clube é construir um novo estádio no Alto da Glória de acordo com o ‘padrão Fifa’ e com teto retrátil para a realização de eventos.
“Já está protocolado na prefeitura desde novembro um pedido para o estádio novo. Foi um pedido de licença para colocar abaixo o Couto Pereira e fazer uma arena moderníssima, uma das melhores do mundo”, explica Alceni Guerra, vice-presidente do Coxa.
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Com a mudança de gestão, a prefeitura de Curitiba só terá um parecer no próximo ano. O novo prefeito será Rafael Greca (PMN), torcedor alviverde declarado, que assume o cargo em janeiro de 2017. “Vamos esperar o posicionamento do Greca, agora não tem como prever porque ele nem assumiu”, diz Guerra.
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Para construir um novo estádio ou reformar o Couto, o Coritiba precisa do aval da prefeitura para alterar as estruturas do zoneamento urbano. A liberação dos órgãos competentes para obras na região é complexa e já houve negativas anteriores.
Durante as eleições, o clube chegou a questionar os candidatos sobre uso de potencial construtivo no Couto e alterações urbanas na área, mas não obteve nenhuma resposta concreta. Para Guerra, a construção de um novo Couto Pereira é mais viável do que a reforma da praça esportiva.
“O estádio foi construído há muito tempo e não valeria o investimento para reformar. Não teria como deixá-lo no padrão mais alto para ser um moderno centro de eventos. Mesmo com a reforma nós ficaríamos atrás das outras grandes arenas, como a do Atlético, por exemplo”, opina o cartola.
Aprovação do Conselho e outras opções
Mas para que o Coxa construa um novo estádio, a proposta precisa passar pela aprovação do Conselho Deliberativo do clube. Em julho, foram apresentadas seis propostas de novos estádios para os conselheiros votarem até o 12 de outubro, aniversário do clube. Entre os projetos, também estavam uma arena no bairro CIC e um novo estádio no Pinheirão.
A decisão do Conselho Deliberativo, porém, acabou sendo adiada e o desfecho só deve sair em 2017. “Não depende de mim. Eu apenas estou fazendo os projetos. Por isso nós estamos com o pedido na prefeitura para, quando o conselho for analisar, já estar tudo regularizado”, esclarece Guerra.
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