Coritiba “recupera” 2 mil sócios e projeta ápice nas finais

A classificação para a final do Campeonato Paranaense, neste domingo (19), não foi o único motivação de comemoração para o Coritiba. Nos bastidores, o clube vibra com o sucesso da campanha que visava recuperar os sócios inadimplentes e atrair novas adesões. Entre as duas modalidades, foram mais de 2 mil “clientes” nos últimos 12 dias.

“O torcedor tem de entender que o clube é dele. Ele que faz com que a gente sinta a emoção da arquibancada. É o torcedor que faz o Coritiba”, afirmou o técnico Marquinhos Santos, depois da vitória por 3 a 0 contra o Londrina. A classificação para a final do estadual deve alavancar as estatísticas no quadro de sócios do clube, é isso pelo menos que espera a diretoria Alviverde. “Consideramos isso (volta dos sócios) um reflexo da percepção dos torcedores para esse novo momento do Coritiba”, comemorou o presidente Rogério Barcellar.

Negueba e Rafhael Lucas estão concorrendo a craque do Paranaense. Vote!

Antes do início da campanha, o Coritiba havia fechado janeiro com 22 mil associados, sendo 17 mil em dia. Os 13.329 torcedores que assistiram o triunfo contra o Londrina representaram o segundo melhor público do Coxa em 2015. Só o clássico Atletiba foi mais “popular” entre os alviverdes, com 15.721 pagantes.

O Coritiba tem apostado em diversas ações para atrair o sócio para o Couto Pereira. Antes da semifinal com o Londrina, o clube promoveu um treino aberto ao público, que recebeu mais de 3 mil torcedores. Motivação que influiu diretamente no desempenho do time, segundo o técnico Marquinhos Santos. “A presença do nosso torcedor no treino nos fortaleceu mais. E hoje 13 mil nos incentivando fez a diferença”, analisou.

O Coritiba fará o jogo da taça no Couto Pereira, dia 6 de maio. Antes, dia 26 de abril, visita o Operário, no Estádio Germano Krüger.

Antes do jogo, confusão fora do estádio

Uma confusão entre torcedores do Coritiba criou um clima apreensão do lado de fora do Couto Pereira, antes do jogo. Faltava menos de uma hora para o apino inicial, quando a polícia precisou intervir com balas de borracha e bombas de efeito moral para controlar a crise que se estabeleceu do lado de fora da casa alviverde. A Polícia Militar não soube precisar quantas pessoas estiveram envolvidas na confusão. Ninguém foi preso.