Em campo hoje, às 19h30, no Couto Pereira, além da necessidade da vitória contra um adversário direto para sair da zona de rebaixamento, o Coritiba reencontrará uma lembrança desagradável. Foi após o jogo do Brasileiro de 2013 contra o Criciúma, em casa, que começou a crise entre o elenco alviverde e o presidente Vilson Ribeiro de Andrade. Conflito que teve o seu capítulo mais recente com a faixa de protesto dos atletas no último Atletiba, exigindo o pagamento de três meses de salários atrasados.
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Em 16 de novembro do ano passado, também brigando para não ser rebaixado, o Coxa perdeu para o Tigre por 2 a 1 no Alto da Glória, em duelo da 35.ª rodada. Resultado que fez o técnico Péricles Chamusca ser demitido e levou o presidente alviverde a desabafar, em entrevista para a RPC TV.
"Os grandes responsáveis são esses jogadores que estão aí. Então eles agora têm oportunidade nesses três jogos [restantes] de mostrar à torcida e a todos que têm vergonha na cara", disse, na época. Naquelas últimas três partidas, o Coxa foi comandado pelo interino Tcheco, venceu duas e permaneceu na Série A.
Mas os jogadores alviverdes não engoliram a declaração e chegaram a fazer uma carta após a saída do atacante Deivid, em março deste ano. Os atletas lembraram do ocorrido após aquela derrota para o Tigre. "Quantas entrevistas foram concedidas por você [Vilson] ao longo dos últimos meses questionando abertamente a nossa honra, o nosso profissionalismo e a nossa vergonha na cara?", recordaram.
"Talvez o senhor não saiba, ou tenha perdido a conta, mas nós lembramos cada uma delas. Afinal, cada uma dessas entrevistas foi uma afronta à nossa carreira, construída com muito esforço e sacrifício", continuou o texto, que ainda reclamava das promessas não cumpridas pelo dirigente.
Essas "promessas em vão" foram novamente cobradas pelos jogadores na faixa no último Atletiba. Algo que a cúpula alviverde preferiu ignorar, pelo menos publicamente, nesta semana.
Os jogadores também não falaram, mas não é notivdade. Há um mês não há entrevistas antes dos jogos depois que os atrasos salariais vieram à tona em desabafo do atacante Zé Love.
No meio desses problemas de ambiente, o Coxa conta com o apoio da torcida para vencer pela primeira vez a segunda partida seguida no Brasileiro. No seu estádio, sob o comando de Marquinhos Santos, o time só não venceu o líder Cruzeiro e o Atlético-MG, que estão no G4.
Para esta partida, que confrontará os dois times mais faltosos do torneio, o meia Robinho deve voltar a ser titular. Sem Rosinei, com dores musculares, a dúvida é se o treinador manterá o atacante Martinuccio ou colocará o volante Gil.
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