O Coritiba está muito perto de contratar o atacante colombiano Yilmar Filigrana, 26 anos, que defendeu o Deportes Quindió na segunda divisão da Colômbia em 2016. Por outro lado, outro nome que interessava ao Coxa, o atacante argentino Matías Suárez, do Belgrano, está distante do Couto Pereira e não deve mais vir.
“O Filigrana vem sendo acompanhado há muito tempo. Disputou as finais da Segunda Divisão da Colômbia contra o tradicional América de Cali”, explica o observador alviverde Borba Filho, que aproveitou a viagem do Coxa à Colômbia para enfrentar o Atlético Nacional, neste ano, para assistir Filigrana atuar.
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“Ele é um jogador de velocidade, que hoje é difícil de encontrar. De beirada de campo, atua dos dois lados, com força e habilidade. O Coritiba foi jogar na Colômbia e pudemos acompanhá-lo”, prossegue Borba. Já a vinda de Suárez esfriou. O argentino foi observado nos duelos com o Coxa pela Sul-Americana deste ano e agradou. Mas o contrato longo com o clube argentino e o interesse de outros clubes afastaram o Coxa da negociação.
“Ele era um dos nomes. Mas trabalhamos com vários nomes para a mesma posição. Quando nosso grupo se reúne em busca de uma posição solicitada pelo treinador, listamos seis, sete jogadores para essa posição”, explica. “A preocupação do torcedor é a nossa. Os nomes não são poucos, foram todos observados. São todos de muita qualidade. Estamos analisando atletas para todos os setores da equipe”, promete Borba.
Carpegiani tem a palavra final
A equipe de observação do Coritiba trabalha em duas frentes. A primeira delas é tecnológica e foca na análise de dados e informações de atletas ao redor do mundo através de programas específicos de computador. A segunda, da qual Borba faz parte, é mais tradicional: observadores que viajam para assistir aos atletas in loco. Quem comanda a equipe é o gerente de futebol Alex Brasil.
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O técnico Paulo César Carpegiani, por sua vez, tem participado de praticamente todas as reuniões da equipe de observação coxa-branca. “Nessa parte final participa o treinador. A comissão avalia, mas se o treinador não gostar do atleta, não adianta. Para contratarmos alguém, tem de atender às expectativas do Carpegiani”, explica Borba.
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