Escudero: reforço para a zaga| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Willian

Sem sentir mais dores na panturrilha esquerda, o volante Willian voltou aos treinos ontem. Caso consiga treinar hoje e amanhã, o prata da casa pode ser relacionado para o jogo de quinta-feira, contra o Vasco, no Rio. Apesar de ter sido substituído na última partida com "estresse muscular", o zagueiro Pereira também tem boas chances de atuar. Já Emerson ainda sente uma luxação no pé direito e a tendência é que fique de fora por mais uma rodada.

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As três derrotas seguidas no Brasileiro não só seguraram o Coritiba na vizinhança da zona de rebaixamento como também consolidaram o time como a pior defesa do campeonato. Já foram 32 gols sofridos, uma média de dois por jogo. Desempenho que funciona como passaporte direto para a Série B.

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Levando em consideração os Nacionais da era dos pontos corridos, a partir de 2003, todas as equipes que terminaram o campeonato com a defesa mais vazada tiveram como punição ter de disputar a Segundona no ano seguinte. Em ordem cronológica, foi o caso de Bahia, Vitória, Paysandu, Santa Cruz, América-RN, Figueirense, Náutico e Sport, Goiás e, no ano passado, o Avaí.

Mesmo com 22 rodadas a disputar até o capítulo final do torneio – o que permite uma pronta reação –, o retrospecto estatístico não é favorável. Usando como linha de corte a 16.ª rodada das quatro edições anteriores da Série A, o drama persiste avassalador: em três deles, a salvação esperada não apareceu. Caso do Avaí (2011), que nessa altura já tinha sofrido 36 gols; Náutico (2009), com 34 gols; e Portuguesa (2008), com 32 gols. O único a escapar da degola foi o Atlético-MG, em 2010. Tinha 28 gols contrários. Terminou o ano em 13.º lugar, apenas três pontos acima da ZR.

Agora coordenador técnico do Coritiba, Tcheco admitiu que a situação incomoda a diretoria. "Fatores negativos como esse [a defesa mais vazada] sempre preocupam. Tem de ter humildade para reconhecer. Mas acredito que esse é um momento de turbulência. A fase não está ajudando, mas a nossa equipe tem plantel para dar uma resposta", afirma o ex-jogador, único a falar sobre o assunto ontem.

Recentemente, o presidente Vilson Ribeiro de Andrade revelou que as prioridades na busca de reforços são um atacante e um lateral-direito. Para a defesa, após a chegada de Escudero, a tendência é que não venham novos jogadores. "Estamos bem servidos neste setor. Os zagueiros que estão aqui são os mesmos que obtiveram sucesso no ano passado. Não pode jogar todo o trabalho por água abaixo por causa das derrotas", finaliza o coordenador técnico. O Coritiba está apenas dois pontos acima da zona de perigo.