Força do Coritiba de Marquinhos Santos no Brasileiro se concentra praticamente no Couto Pereira| Foto: Antonio More / Gazeta do Povo

O calcanhar de Aquiles do Coritiba nas campanhas dos Brasileirões de 2011 e 2012 foi o desempenho longe de casa. E, apesar do bom início coxa-branca na competição deste ano, o aproveitamento como visitante começa a pesar contra o Alviverde na briga pelas primeiras colocações.

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Assim como nas edições anteriores, a força do Coxa é centrada quase que exclusivamente na pressão do Couto Pereira. Afastado dele, é onde as coisas desandam. Hoje o time do Alto da Glória tem o 10.º melhor aproveitamento como visitante – 26,7% dos pontos disputados, contando os quatro empates e a derrota que sofreu para o Cruzeiro no sábado por 1 a 0. Apesar de ter perdido apenas uma vez, o que faz falta são as vitórias, o primeiro critério de desempate.

Esse rendimento é inferior ao dos adversários que brigam diretamente pelas primeiras posições: Cruzeiro (33,3%), Botafogo (44%), Bahia (50%) e Internacional (48%). Todos eles venceram pelo menos uma vez longe dos próprios domínios. Ao lado do Coxa, somente Grêmio, Portuguesa, Criciúma e Flu­minense não triunfaram como visitante.

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O que o Coritiba alcançou até agora fica muito próximo das duas últimas edições na comparação proporcional. Em 2011, quando ficou a uma vitória da Libertadores – perdeu na Arena para o Atlético na última rodada – , só venceu três vezes fora do Alto da Glória. Naquela campanha, emplacou ainda cinco empates, com um aproveitamento de 25,9%, ligeiramente abaixo do atual.

No ano passado, o roteiro não foi muito diferente. Conquistou os mesmos três triunfos e quatro empates, totalizando 22,8% dos pontos disputados fora de casa.

Por isso, o embate de quinta-feira diante do Tricolor gaúcho é definitivo. Vale a manutenção do posto no G4 e mesmo o desempenho geral na competição. "Ain­da estamos no campeonato apesar da derrota contra o Cruzeiro. Isso faz parte, mas precisamos reverter isso contra o Grêmio", afirmou o meia Robinho.