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Chapa de Vilson Ribeiro quer usar 70% do orçamento no futebol | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Chapa de Vilson Ribeiro quer usar 70% do orçamento no futebol| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

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Envie sua pergunta ao craque Alex até o meio-dia de amanhã. A entrevista só com perguntas feitas pelos leitores – somente uma por pessoa – será publicada no domingo. esportiva @gazetadopovo.com.br

As duas chapas que disputam a eleição do Coritiba já sabem de quanto será o orçamento para 2015: em torno de R$ 95 milhões. Estão incluídos nessa conta cerca de R$ 10 milhões adiantados – e já gastos com o pagamento de salários atrasados do elenco– neste ano do contrato com a televisão.

O valor total é o mesmo previsto para 2014 e foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube na última segunda-feira. Até então, o orçamento alviverde vinha subindo gradativamente. Uma das explicações para essa estagnação é o término de contratos muito elevados, o que diminuirá consideravelmente as despesas. Só com o fim do vínculo de Alex, Zé Love, Júlio César e Lincoln, são R$ 750 mil/mensais a menos, ou seja, R$ 9 milhões por ano de economia.

Além disso, o Coxa estima lucrar menos de R$ 5 milhões com a venda de jogadores. Número baixo em relação às projeções de anos anteriores.

A questão agora é como esse dinheiro será administrado. Pela situação, o atual presidente Vilson Ribeiro de Andrade afirmou que a meta é utilizar cerca de 70% desse valor com o futebol, base e profissional, e os 30% restantes com despesas fixas, como manutenção de estádio e segurança, além de funcionários.

"Neste ano, o planejamento previa R$ 27 milhões de déficit. Vai atingir bem menos do que isso, em torno de R$ 12 milhões a $14 milhões. Em 2010, quando entramos, o déficit era de R$ 72 milhões. Para 2015, a meta é muito próxima de zero", defende Vilson.

A eminente aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal no Esporte (LRFE), no Congresso, é um dos motivos para que o clube busque outras receitas, fora do orçamento, para investimentos em estrutura. "A ideia é conseguir parcerias para viabilizar novos projetos, como o CT de Campina Grande e a revitalização do Couto Pereira", explica Omar Akel, candidato a primeiro vice-presidente.

Pela oposição, a meta é utilizar 75% do orçamento apenas com o futebol profissional. Os outros 25% – não especificados pelo grupo –, ficariam então para toda a manutenção do clube, pagamento de dívidas e para o prometido aumento de investimento nas categorias de base.

A chapa ainda promete fazer uma auditoria das contas do clube e critica a forma como o dinheiro é aplicado. "Vamos buscar novas oportunidades de receita. Mas estes valores [R$ 95 milhões], desde que pertençam à realidade e não computem receitas já antecipadas como as cotas de tevê pela atual diretoria, permitem com segurança a formação de um elenco competitivo", diz o texto enviado pela assessoria de imprensa, mostrando um discurso que contraria realidade. Com os R$ 10 milhões antecipados, o orçamento real para despesas em 2015 é de R$ 85 milhões.

A atual direção, responsável pela manobra financeira, defende que o adiantamento contabilizado no orçamento não impossibilita a formação de um elenco forte com a conta fechando no final do ano.

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