A vitória do Coritiba no domingo contra o São Paulo depois de seis jogos sem vencer coincidiu com o retorno do meia Robinho, que ficou duas semanas afastado devido a uma lesão muscular. Um dos motivos do sucesso é o rendimento do camisa 20, que tem sido a base do equilíbrio do Alviverde.
Brilho que será fundamental hoje na busca por um novo triunfo, desta vez sobre o Atlético-MG, às 21 horas, no Independência. Principalmente porque o ídolo da equipe, o também meia Alex, não estará em campo, poupado pela comissão técnica.
Robinho tem no toque de bola e no posicionamento os argumentos que fazem o treinador classificá-lo como essencial para o time. Ele é o responsável por fazer a transição da defesa para o ataque, às vezes até atuando como segundo volante. Com ele em campo, a bola inevitavelmente passa pelos pés dele.
"Eu gosto de ficar com a bola. Gosto de colocá-la no chão, tocar rasteiro; não gosto de dar chutão. Gosto de trabalhar a bola e isso faz o nosso time jogar. Não deixo que a armação das jogadas fique nas costas de Alex, dividimos essa responsabilidade", diz Robinho.
Ele tem razão. É o jogador que mais dá passes no Coritiba, com uma média de 46 por jogo. O mais próximo dele é o lateral-direito Victor Ferraz, com 42/partida. A distância para Alex, por exemplo, é grande. O camisa 10 distribui a bola em 29 momentos a cada duelo.
Alguns dos passes se transformam em assistências. Até agora, neste Brasileirão, fez isso em três oportunidades. Só que o jogo de Robinho não é apenas o de passar a bola para companheiros que estejam próximos. Os lançamentos também estão na pauta. É ele quem mais arisca, em média, três vezes por jornada.
Hoje o camisa 20 quer ajudar o Coritiba a bater novamente o Galo venceu na primeira rodada por 2 a 1 e fazer o Coxa voltar a sonhar com o G4. "Temos de ir para cima. Não podemos pensar nem em empate. Pensando na vitória temos mais chances de voltar com os três pontos", completou Robinho.
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