A punição imposta ao Coritiba, que precisou jogar com os portões do Couto Pereira fechadosna vitória por 1 a 0 Santos, domingo (22), por conta da briga entre torcedores do Sport em seu estádio, na 22ª rodada do Brasileirão, fez o técnico Pachequinho adotar uma estratégia diferente para motivar os jogadores. A ideia foi deixar de lado as condições adversas e imaginar como seria com o apoio do torcedor.
“É difícil não ter a torcida ali cantando, incentivando, mas mesmo com o estádio vazio eles têm que jogar com a vontade de como se estivesse cheio. É difícil entender isso mas quando rola a bola, o jogador se concentra e isso não interfere no rendimento”, explicou.
Para o goleiro Wilson, esquecer a condição das arquibancadas e suplantar as dificuldades era a única maneira de o Coxa conseguir a vitória sobre o Peixe e seguir vivo na luta para escapar do descenso. “Tinha que esquecer tudo, tinha que jogar por eles lá fora. É diferente não ter o apoio do torcedor, mas na situação que a gente está, tinha que imaginar o torcedor aqui nos apoiando, não podia deixar a equipe deles ter mais motivação que a nossa”, sentenciou.
Para Pachequinho, a resposta para as dificuldades enfrentadas pelo time está na manutenção da vontade demonstrada nas últimas partidas sob seu comando, independente das circunstâncias que o Coritiba encontre nos confrontos finais. “Tem que ter a postura aguerrida, não pode deixar cair em todos os aspectos, tático, técnico, físico, emocional. Precisa manter a confiança e a coragem para manter o nível ou até melhorar”, concluiu, sobre a forma como a equipe atuou desde o confronto com o Corinthians, quando assumiu o comando da equipe.
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