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Tcheco, técnico do Coxa: “Os jogadores precisam da força e da energia dos torcedores. É essencial que os torcedores venham.” | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Tcheco, técnico do Coxa: “Os jogadores precisam da força e da energia dos torcedores. É essencial que os torcedores venham.”| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Coritiba X Botafogo, às 17h

Coritiba

Vanderlei; Gil (Victor Ferraz), Luccas Claro, Chico e Carlinhos; Júnior Urso, Willian, Lincoln e Alex; Julio César e Deivid.Técnico: Tcheco (interino)

Botafogo

Jefferson; Gilberto, Bolívar, Dória e Julio César; Marcelo Mattos, Gabriel (Renato), Seedorf e Hyuri; Rafael Marques e Elias (Bruno Mendes).Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Estádio: Couto Pereira. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG). Auxs.: Janette Mara Arcanjo (Fifa-MG) e Pablo Almeida da Costa (MG).

O Coritiba, 17.º colocado, precisa desesperadamente de uma vitória sobre o Botafogo hoje, às 17 horas, no Couto Pereira, para encaminhar a permanência na Primeira Divisão. A missão não é nada simples, até pela importância do jogo para o adversário – briga pela Libertadores. Entretanto, o resquício de confiança que ainda move o time está todo pautado no calor humano.

INFOGRÁFICO: Confira a variação da média de público do Coxa durante o Brasileiro

"Os jogadores precisam da força e da energia dos torcedores. É essencial que os torcedores venham. É o jogo do ano para nós e com eles será muito mais fácil do que eles mesmos podem imaginar", declarou o técnico interino Tcheco.

Quando o treinador assumiu o time na rodada passada, um triunfo em casa sobre o time carioca foi traçado como fundamental, para que contra Internacional – foi 0 a 0 – e São Paulo, o Coxa pudesse ficar mais tranquilo. Tem alguma lógica.

As poucas alegrias do Alviverde neste campeonato foram no Alto da Glória. Fora do reduto, o time foi um fiasco – é o segundo pior visitante e só venceu uma vez, contra o Grêmio. Algumas vitórias foram empolgantes, como a estreia contra o Atlético-MG com gol da virada nos acréscimos, o Atletiba do primeiro turno, o 5 a 3 sobre a Ponte Preta, a surpresa no triunfo sobre o campeão Cruzeiro e a goleada diante do Grêmio.

Em casa, o desempenho coxa-branca é de razoável para bom. Em 18 jogos, venceu nove vezes, empatou cinco e perdeu quatro. Um aproveitamento de 59% – o 10.º melhor mandante. Se não é um número totalmente positivo, ao menos corrobora a esperança da equipe de jogar as fichas no fator Couto Pereira.

Exatamente um estádio que se notabilizou por ser um ambiente incerto. Ora era apoio incondicional, ora o que se ouviam eram vaias e pedidos de raça e pela saída de jogadores, técnico e diretoria. Teve até discussão de Bill com torcedores na partida contra o Flamengo. Em compensação, recebeu os jogadores com fogos de artifício e muita festa em outras ocasiões.

A essa relação conflituosa somaram-se os pedidos insistentes de Alex para que os coxas-brancas comparecessem em maior número. Em alguns momentos foi atendido, mas geralmente de acordo com o rendimento do time no campeonato ou com o peso do adversário.

Os melhores públicos do Al­vi­verde foram contra o Atlé­tico (19.902 pagantes), Grê­mio (19.203) Vas­co (19.140), Inter­nacional (18.546) e Corin­thians (17.416). Na outra ponta, Cri­ciúma (5.510), Goiás (7.982) e Portu­guesa (10.272).

A média de pagantes no Couto Pereira neste Brasi­leirão é de 14.511, a nona melhor da competição. Longe do que o presidente Vilson Ribeiro de Andrade vislumbrava no início do campeonato, conclamando a torcida a comparecer e somar a melhor média do campeonato.

A esperança de Tcheco é de que, diante do momento mais delicado do Coxa no campeonato, o grito das arquibancadas seja unicamente para empurrar o time. "O importante é que venha para apoiar e passar uma vibração positiva", completou.

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