Só com gols o Coritiba poderá alcançar o título paranaense na tarde deste domingo (3). Dois de diferença no mínimo, para ir aos pênaltis. Três para exorcizar o Fantasma de uma vez. São noventa minutos sob tamanha pressão. Mas também com a confiança da artilharia afiada no Couto Pereira.
Em oito jogos como mandante, o Coxa marcou 18 vezes, com uma média de 2,3 gols por partida. O Coxa ainda está invicto há sete meses no Couto Pereira e com 11 vitórias consecutivas dentro de casa.
Os centenários finalistas são mortais à queima roupa. Ambos marcaram 25 gols, contabilizando todas as fases do Estadual.
Levantamento da Gazeta do Povo (ver gráfico) mostra que sete dos gols alviverdes foram marcados da pequena área, 11 da grande área, além de três de pênaltis. Apenas quatro arremates do Coxa foram disparados com um pouco mais de distância. Ainda assim, colados na meia-lua área.
Artilheiro da competição com 12 gols, o atacante Rafhael Lucas marcou 7 deles no Alto da Glória, que reforça toda a expectativa e a cautela na recuperação do jogador, esperado como trunfo em campo neste domingo.
O Operário fuzila seus adversários de uma maneira semelhante à alviverde. Foram quatro gols na pequena área, 15 na grande área, quase todos de frente para a meta, além de um pênalti. Assim como o Coxa, finalizou quatro vezes perto da grande área.
Um feito raro completa os gols do Fantasma. O goleiro Jhonatan colaborou com um gol da própria meta, no momento mais inusitado do Paranaense 2015. O lance foi decisivo na vitória do Operário por 2 a 1 sobre o Nacional.
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As defesas das equipes também têm números semelhantes. O Coxa levou dez gols, enquanto o time dos Campos Gerais buscou 11 bolas nas próprias redes.
Após as falhas no jogo de ida em Ponta Grossa, o goleiro Vaná virou assunto pré-final. Sofreu dois gols com bolas alçadas na área, uma das lições que o técnico Marquinhos Santos anunciou que tentaria corrigir essa semana.
O Coxa, entretanto, é mais vulnerável a arremates mais distantes – 4 gols. Um deles em uma desastrosa saída do arqueiro contra o Foz. Lance que ajudou a sepultar o embrionário apelido de ‘VaNeuer’ do goleiro alviverde – referência ao eficiente goleiro do Bayern e seleção alemã.
O Operário levou quatro gols da pequena área, outros quatro da grande área e apenas dois mais distantes. Além de um pênalti. Qualquer desses caminhos resolvem a vida coritibana nesta tarde.
Os dois finalistas evitaram manifestações públicas esta semana, impossibilitando entrevistas com os jogadores de ataque.
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