Arquibancada
Torcida faz festa e causa distúrbios no Mangueirão
A presença de cerca de 40 mil torcedores no Mangueirão garantiu uma bela festa na arquibancada. Mas teve um lado negativo. Primeiro, a torcida do Papão simplesmente invadiu a área destinada à torcida visitante. Após uma realocação dos coxas-brancas, o pior veio no final, com diversos objetos, como garrafas e laranjas, sendo atirados na direção do trio de arbitragem, da imprensa e do time paranaense. A polícia tinha poucos homens no local e já havia afirmado que só faria a segurança de 30 mil torcedores o resto era responsabilidade do Paysandu. O público ontem foi de quase 40 mil pesssoas.
Não adiantou o Paysandu abaixar o preço do ingresso (R$ 10 o bilhete mais barato), clamar à torcida e fazer campanha chamando os jogadores de heróis vingadores. O Coritiba peitou o estádio lotado e voltou a bater o Papão (1 a 0), desta vez em Belém, pela Copa do Brasil. No primeiro jogo, no Couto Pereira, o triunfo foi por 4 a 1.
Nas quartas de final o Alviverde enfrentará o vencedor entre Botafogo e Vitória, que empataram no primeiro confronto 1 a 1, quarta-feira, em Salvador. O duelo decisivo, no Rio de Janeiro, será na próxima quarta-feira. "Vão ser dois jogos difíceis, independentemente contra quem for", antecipou-se o meia Tcheco. Ele marcou o único gol coxa da noite, em cobrança de falta, aos 44 minutos do primeiro tempo.
Vantagem que permitiu ao técnico Marcelo Oliveira extravasar à beira do gramado do Estádio Mangueirão. "Em outros clubes, como técnico, eu não vibrava tanto. No Coritiba eu encarnei muito esse momento, esse projeto", ressaltou o treinador. O gol tornou impossível qualquer reação do Papão. "Viemos com a proposta de marcar, ir no contra-ataque e conseguimos um gol em uma bola parada", discursou o zagueiro Demerson. "O presente é para a nossa torcida", emendou Emerson, o aniversariante do dia completou 29 anos. "O Coxa mereceu passar para a próxima fase", resumiu Oliveira.
Já para o herói coxa-branca, uma classificação nas condições impostas pela torcida do Paysandu dá confiança para a sequência da temporada. "Não podemos nos contentar com a final [da Copa do Brasil] no ano passado", afirmou Tcheco. O meia comemorou ainda o adiamento da aposentadoria ele pendura as chuteiras tão logo termine a participação do Coritiba na Copa do Brasil.
Agora o Alviverde inverte o foco. Passa a se preocupar exclusivamente com o arquirrival Atlético, adversário de domingo na decisão do Campeonato Paranaense. O primeiro jogo será na Vila Capanema.
"O importante agora é descansar, se alimentar bem e chegar forte no clássico, que será muito difícil", recomendou Marcelo Oliveira, que ontem, por precaução, poupou o meia Tcheco e o atacante Roberto no segundo tempo. "O nosso projeto é sempre chegar nas finais, de tudo o que disputarmos. Time grande se faz assim", afirmou Tcheco, torcendo para que o desfecho da carreira seja premiado com uma volta olímpica. Ou quem sabe duas.
O jogo
No primeiro tempo o Coritiba praticamente não chutou na meta, mas chegou ao gol com Tcheco, de falta, aos 44 minutos. Ali estava selada a classificação. Na etapa final, o Coxa só administrou o resultado.
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