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A iminente saída do meia-atacante Rafinha vai obrigar o Coritiba a mudar o estilo de jogo ao qual está habituado desde a chegada do baixinho ao Alto da Glória, em 2010. Acostumado a ter um jogador grudado na lateral, atuando em velocidade e jogadas de linha de fundo, o técnico Marquinhos Santos vai ter de olhar para o elenco e encontrar a melhor saída. Nenhuma delas, porém, vai replicar o que o camisa 7 faz em campo.

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O treinador vai trabalhar a partir de hoje as opções que têm para cobrir a ausência de Rafinha – hoje também sai a definição sobre a ida dele para o Al-Shabab dos Emirados Árabes por cerca de R$ 5 milhões. De imediato, tem Éverton Costa e Arthur como alternativas no setor ofensivo – nas próximas semanas Keirrison deverá ser esse jogador. Só que ambas de menor movimentação, mais centralizados e sem fôlego para avançar e recuar para ajudar na marcação.

Sem o auxílio no aspecto defensivo, os volantes Júnior Urso e Gil terão ainda mais responsabilidade de fechar a meia cancha e de se segurarem nas subidas ao ataque. Dessa forma, o Coxa vai apostar menos em velocidade e mais em posse de bola no meio de campo e poder de finalização no ataque.

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"Vamos ter de arrumar um jeito de suprir a ausência dele. No meio de campo vai mudar um pouco, porque sabíamos como ele joga, aberto. Se apertasse era só mandar para ele, que ele dava conta. Agora vai mudar o estilo de jogo. O Marquinhos está pensando e estudando como sair dessa dificuldade", analisou o meia Robinho.

Independentemente de quem entrar, saída rápida em contra-ataques, o que notabilizou Rafinha no Alto da Glória, já era. Trabalho extra para os homens da armação, que não terão o atacante/armador Rafinha. Caberá a Alex e Robinho (ou Bottinelli) encontrarem o espaço para os atacantes finalizarem.