Ao conquistar ontem, pelo segundo ano consecutivo, um lugar na final da Copa do Brasil, o Coritiba igualou marcas de três importantes times do futebol nacional. Somente Grêmio (1993, 1994 e 1995), Corinthians (2001 e 2002 e 2008 e 2009) e Flamengo (2003 e 2004) haviam chegado a decisões seguidas do torneio. Para a diretoria do clube, entrar nesse seleto grupo representa solidez de planejamento e execução do trabalho.
"Mostramos que estamos no caminho correto", aponta o presidente Vilson Ribeiro de Andrade, que vê na disputa da Libertadores o próximo passo e o grande objetivo atual do Alviverde. No ano passado, o sonho não virou realidade por um gol, na final com o Vasco. Mas a sorte bateu à porta novamente e a equipe de Marcelo Oliveira decidirá a classificação ao Continental novamente, desta vez contra o vencedor de Palmeiras x Grêmio.
"Esse foi o grande trabalho que a gente fez no planejamento: estar sempre disputando as competições. Se vai ser campeão ou não, é uma consequência que só o destino dirá. Mas a vontade de estar sempre disputando é o grande objetivo que temos no Coritiba", explica Andrade. Além de elevar a autoestima do torcedor, alcançar a decisão da Copa do Brasil representa vários outros benefícios. A premiação, de R$ 4,14 milhões no melhor cenário (campeão) ou de R$ 3,14 milhões, no pior, é um deles. O outro é brilhar país afora.
"Acho que a exposição da mídia em uma competição dessa é muito forte no Brasil e também no exterior. Além de você ter um avanço considerável no ranking, você tem uma exposição de mídia, exposição do seu plantel que gera uma valorização muito grande para a instituição", analisa Andrade, que já sabe como vai utilizar a premiação. "Esse dinheiro é utilizado no próprio plantel. A gente premia os jogadores com parte desse valor e, evidentemente, que também vem a ajudar muito o clube a cumprir seus compromissos", fecha.
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