Roth mandante
Celso Roth não tem um bom retrospecto recente como mandante em Brasileiros. Desde o Grêmio de 2008, quando somou 81% dos pontos em casa, o treinador não tem sido eficiente como anfitrião. No ano seguinte, ostentou apenas 56% como técnico do Atlético-MG. No trabalho posterior, no Internacional, seu desempenho subiu para 67%, em 2010. Índice praticamente repetido nas temporadas 2011 e 2012 60% no Grêmio e 56% no Cruzeiro, respectivamente.
Recuperar sua força como mandante no Alto da Glória é o que importa para o Coritiba hoje, às 18h30, contra o Santos, quando o time estreia no Couto Pereira pelo Brasileiro. Nos últimos dois anos, boa parte do sofrimento da torcida na luta contra o rebaixamento se deveu à queda no aproveitamento dentro de seu território.
Confira a ficha técnica de Coritiba x Santos
Tanto em 2012 quanto em 2013, o Coxa somou apenas 61,4% dos pontos disputados em casa. Na última temporada em que brilhou na elite, brigando por uma vaga na Libertadores até a última rodada, o Alviverde havia sido bem mais perigoso como anfitrião, colecionando 75,4% dos pontos domésticos.
Para se ter ideia de como é crucial atropelar os oponentes no Couto Pereira, basta apelar a uma simples comparação. Durante toda a Série A de 2012 e 2013, ou seja, em 38 rodadas, o Coritiba colocou na tabela de classificação 48 pontos. Um ano antes dessa série, em 2011, o clube precisou de apenas metade desses jogos, aqueles disputados em casa, para conquistar 43 pontos.
"São 19 jogos em casa, se sair com vitória em todas essas partidas o time não cai mais", resume o atacante Zé Love, a novidade na equipe coxa-branca hoje (leia mais nesta página), destacando que um time 100% nos seus domínios faria 57 pontos ninguém nunca desceu para a Série B com esse rendimento.
Inicialmente, porém, a intenção do clube não é simplesmente permanecer na Primeira Divisão. Para esses oito primeiros jogos antes da Copa do Mundo, o Coritiba estabeleceu como meta a conquista de seis vitórias, ficar entre os quatro primeiros colocados e garantir a consequente tranquilidade para trabalhar durante o Mundial.
Antes da parada de junho, além do Santos, o Coxa enfrentará em casa Sport, Internacional e Goiás. Longe da capital paranaense os adversários serão São Paulo, Cruzeiro, Atlético e Criciúma. Vencer todas as partidas em casa seria meio caminho andado para cumprir o primeiro objetivo.
"Temos de respeitar o adversário, mas a casa é nossa e esse fator tem de prevalecer", avisa o volante Chico. "Já joguei contra o Coritiba e todo mundo quando vem aqui, com a torcida apoiando, sente um pouco. Nós temos de pegar isso pelo lado bom e fazer a diferença", acrescenta o jogador. Está implícito no discurso alviverde também que, em sendo soberano no Alto da Glória, dá para almejar uma campanha bem-sucedida no fim do ano.
Um gosto que o Coxa sentiu no ano passado. Nas dez primeiras partidas do Brasileiro, a equipe chegou a ocupar a liderança da competição e foi a última a perder a invencibilidade na 11.ª rodada. Para isso, teve cinco vitórias todas em casa e cinco empates. "Mostramos que somos capazes. Temos de priorizar isso", resume o zagueiro/volante Chico.
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