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Titulares do Coxa durante treinamento no CT da Graciosa. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Titulares do Coxa durante treinamento no CT da Graciosa.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Na primeira “decisão” da temporada, o Coritiba entrará em campo no próximo domingo (19), diante do Londrina, precisando do resultado e de calma.

A equipe espera controlar o próprio ânimo após o jogo tenso no Estádio do Café, no último fim de semana. É ainda necessário suportar o peso do placar adverso (perdeu na ida por 1 a 0), filtrar a ansiedade da torcida e administrar a pressão pela vitória – só um triunfo leva, no mínimo, para os pênaltis a decisão da vaga na final do Paranaense. O Tubarão joga pelo empate.

“Apesar da faixa etária da equipe ser baixa, são jogadores acostumados a decisões, rodados. Está todo mundo muito preparado”, afirmou o atacante Negueba, de 23 anos. A média da equipe mais escalada por Marquinhos Santos é de 25,7 anos.

Por causa dessa experiência – e consciência – o jogador e a diretoria disseram que não haverá nenhuma atividade diferente destinada à parte emocional às véspera do jogo com o LEC.

“Já existe o trabalho psicológico normalmente. Nós da diretoria tivemos uma apresentação que tratou sobre isso. Quanto mais oferecer prêmio, forçar, mais pesa a perna na decisão. São jogadores que sabem da obrigação, estão técnica e moralmente elevados. Estamos confiantes”, afirmou o vice-presidente Ernesto Pedroso.

O impacto da derrota – apenas a segunda no ano –, mas em uma fase decisiva, já foi assimilado. “Não estamos muito eufóricos. Passou aquele sentimento. Após o jogo, a gente queria logo enfrentá-los de novo. Agora é ter calma”, ponderou o experiente atacante Wellington Paulista, de 30 anos.

“Estamos com resultado adverso, então é ter tranquilidade no jogo. São 90 minutos, não adianta querer resolver em 10, 15 minutos que vai ser pior para gente”, alertou o jogador, um dos mais tensos após o jogo de domingo em Londrina.

Ele chegou a chamar o árbitro de “safado”, por não ter marcado um pênalti em Negueba e não ter sido mais rigoroso. “Não tenho sangue de barata. Com cabeça quente a gente diz algumas besteiras. A arbitragem preocupou no jogo passado. Agora essa questão está com a diretoria”, explicou. O clube entrou com uma representação no Tribunal de Justiça Desportiva essa semana em protesto à atuação do apito em Londrina.

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