O bom resultado do Coritiba na primeira rodada, com a vitória sobre o Atlético-MG, foi de certo modo apagado pelo empate de ontem por 0 a 0 com o Bahia, no Estádio Pituaçu, em Salvador. Assim, a chance que o Alviverde tinha de emendar duas vitórias no início do Brasileirão parou mais na fragilidade do próprio time, que pouco acertou durante os 90 minutos, do que no adversário propriamente dito.
Oportunidade e tanto desperdiçada, já que o adversário atravessa uma grave crise, com troca recente de técnico, cobrança da torcida e racha na diretoria. Tudo isso favorecia ao time de Marquinhos Santos, mas dentro de campo era o Coritiba quem parecia estar perdido. Tanto que a derrota ficou próxima em alguns momentos, principalmente na etapa final.
"Nós sabíamos da situação do Bahia. Quando tivemos a bola no pé, ficamos tocando e não exploramos a velocidade. Por isso acabamos empatando", lamentou o atacante Deivid, o mais sincero após o apito final.
O discurso do restante do elenco foi mais padrão e classificou a igualdade como um bom resultado. "O importante é somar [ponto] fora de casa", resumiu o zagueiro Chico. "Toda vez que empatamos fora de casa é bom", acrescentou o lateral-direito Victor Ferraz.
Mesmo com o empate sendo exaltado por boa parte do elenco coxa-branca, o Coritiba se autopressiona a vencer o Goiás no sábado, às 18h30, no Serra Dourada, em Goiânia. Só assim mantém o planejamento de alcançar pelo menos quatro pontos nesses dois jogos longe de Curitiba.
"O Goiás é forte dentro do Serra Dourada, mas temos de entrar para vencer o jogo. E até em função dos poucos dias de recuperação que teremos de um jogo para o outro, vamos precisar ser muito inteligentes para somar os três pontos", projetou Marquinhos Santos, que poderá contar com o retorno do meia-atacante Rafinha, recuperado de uma lesão na coxa esquerda.
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