Vestiário
Marquinhos destaca juventude alviverde
"Os meninos foram muito bem", destacou o técnico Marquinhos Santos sobre a atuação da equipe no empate de ontem, contra o Operário. Se houve ansiedade em definir as jogadas, ele diz que foi em dose natural para uma estreia de campeonato para um time jovem. "Dos 18 que relacionei, onze vieram das bases do Coritiba. Terminamos o jogo com sete atletas da base em campo."
O destaque da tarde foi o volante Djair (21 anos), atuando mais próximo do ataque, que participou das duas principais chances de gol do Coritiba: além de sofrer o pênalti, fez um belo cabeceio no segundo tempo. "Não me surpreende. O acompanho desde os 16 anos, fui quem o trouxe para o Coritiba [em 2011] e vai ter uma maior e melhor atuação nas próximas partidas", avaliou Santos.
O já nem tão jovem Robinho (26 anos) também recebeu elogios do treinador. "É muito tático e tem uma leitura na bola de infiltração muito boa."
O atacante Rafhael Lucas (20 anos) torceu o joelho direito. Ozagueiro Bonfim (21 anos) também deixou o campo lesionado.
A busca do Coritiba pelo tetracampeonato no Estadual não começou da mesma forma que nas campanhas vitoriosas até chegar ao tricampeonato.
O empate sem gols contra o Operário, nesse domingo (20, no Estádio Germano Krüger, quebrou uma sequência de três anos (2010-2011-2012) em que o Alviverde começou o Paranaense com vitória. Segundo a avaliação pós-jogo, histórico e placar que não chegaram a preocupar.
No discurso, apenas sinais de tranquilidade e promessa de um projeto a curto prazo.
"Estamos ganhando o elenco para o ano. Gostei da postura da equipe. Jogamos praticamente com um volante só [Júnior Urso], girando um 4-3-3, apertando a saída do adversário, mesmo jogando na casa deles", disse o técnico Marquinhos Santos.
Mesmo com o time reserva, jogando fora de casa, e com o ataque do Fantasma dando trabalho para o goleiro Vanderlei com chutes de fora da área, o Alviverde teve a melhor chance do jogo. E a perdeu.
Aos 46 minutos da etapa inicial, Fabinho cometeu pênalti em Djair. O peruano Ruidiaz foi para a cobrança. Mas, com um chute fraco, a bola foi rolando pelo gramado até a defesa do goleiro Silvio.
O desperdício da oportunidade foi minimizado pelos colegas de equipe. "Jogamos em um campo pesado, tivemos os erros normais de um primeiro jogo. Valeu a vontade de todos em campo. O goleiro deles fez grandes defesas, mas, em nenhum momento a culpa do empate foi dele [Ruidiaz]", defendeu o capitão Chico.
Único titular em campo, o goleiro Vanderlei seguiu a mesma linha de ignorar o tropeço. "Eles estão treinando desde novembro, ainda assim, tivemos as melhores chances do jogo. Não tomamos gols e estamos levando um ponto para casa."
Além de ter de aguardar mais tempo para ver o time vencer no Paranaense, o torcedor coxa-branca também segue na contagem regressiva para ver principal estrela na temporada estrear: faltam cinco dias para que Alex volte a defender o clube, no amistoso contra o Cólon, da Argentina, no Couto Pereira.
Antes, o Coxa joga em seu estádio pelo Estadual, ainda com o grupo reserva, na quarta-feira, às 20h30, contra o Paranavaí.
Bonde
O peruano Ruidiaz terminou o jogo na berlinda. O pênalti muito mal batido (bola rolandinho, no meio do gol) coroou uma tarde em que nada deu certo para o atacante.
Apito
Não bastasse a falta de gols, o torcedor assistiu a um jogo violento, com nove cartões amarelos (seis para o Operário). O árbitro Edivaldo Elias da Silva estava confuso.
Falatório
Marquinhos Santos, técnico do Coxa, aprovou a largada do time. Disse ele: "Estamos preparando atletas e a equipe para que se possa ter um ano vitorioso".
Operário 0 x 0 Coritiba