Coxa vai precisar superar péssimo rendimento no Couto Pereira para se salvar

Ao mesmo tempo em que o baixo aproveitamento do Coritiba no Estádio Couto Pereira é um dos culpados pela inglória luta contra o rebaixamento, será em casa que o Coxa poderá encontrar sua redenção.

Dos últimos cinco jogos do Brasileirão, dois serão disputados em Curitiba. Se vencer ambos, contra Santos e Vasco, o Coxa atingiria 40 pontos, que seriam suficientes para escapar.

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Essa é a conta do diretor de futebol do Alviverde, Valdir Barbosa, para evitar o terceiro rebaixamento para a Série B em dez anos. “O número continua baixando. Acho que com 40 a gente garante a permanência na Primeira Divisão”, explicou o dirigente após o empate contra o Figueirense por 1 a 1. “Se tivéssemos vencido, teríamos deixado Avaí e Figueirense para trás”, lamentou.

O resultado, combinado com a vitória por 2 a 1 do Goiás sobre o Inter, não só manteve o Coxa na zona de rebaixamento, como derrubou o time uma posição na tabela, agora na 18ª colocação, 34 pontos, bem distante dos 47 pontos, considerado há poucas rodadas o “número mágico” para evitar a queda. Só que essa marca vem caindo devido ao péssimo aproveitamento dos times que estão na parte inferior da classificação.

Atingir os 40 pontos, porém, seria fácil não fosse o retrospecto coxa-branca no Alto da Glória. Das 17 partidas deste campeonato, o time venceu apenas cinco jogos, empatou sete e perdeu outras cinco partidas. É o pior aproveitamento do clube na era dos pontos corridos, desde 2003, e o segundo pior desde que o Brasileirão foi criado, em 1971.

O técnico Ney Franco preferiu tirar a responsabilidade do estádio e da pressão da torcida. “ A gente não pode depositar na conta do estádio o desempenho do time. O Couto não entra em campo, não bate pênalti e nem cruza bola. Os jogadores que têm a responsabilidade”, disse.

O treinador, porém, reconhece que a situação seria melhor se o Coritiba estivesse melhor em casa. “Nos pontos corridos, o mando faz a diferença. Estamos nessa situação pois não tivemos competência para vencer em casa”, concluiu Ney Franco.