Com o G4 do Brasileirão cada vez mais distante é o 12.º colocado , o Coritiba aponta todo o arsenal para a disputa da Copa Sul-Americana, agora o caminho mais viável para alcançar o objetivo do ano: uma vaga na Libertadores. Pela primeira vez na fase internacional da competição, o Alviverde coloca à prova essa ambição ao enfrentar o Itagüí, da Colômbia, pela ida das oitavas de final, às 21 horas, no Estádio Couto Pereira.
Um caminho, escolhido à revelia pelo clube, que prevê oito partidas até o desejado título, todas entrelaçadas com os confrontos do Nacional, o que não daria folga alguma ao Coxa até o final do ano, ainda mais com possíveis viagens longas. A começar pela viagem a Medellín, na Colômbia, para a partida de volta, no dia 24 de outubro.
Entretanto, a adversidade de calendário e de distâncias fica de lado para jogadores e comissão técnica, que estão sendo movidos por uma conquista internacional. Seria a primeira na história centenária do clube e serviria ainda como um alívio significativo no retrospecto empacou na primeira fase em duas Libertadores e três Sul-Americanas.
"Conversamos antes do treino que a Sul-Americana é um torneio para entrar na história do Coritiba e queremos ser essa história. E isso passa pelo jogo do Itagüí amanhã [hoje]. Temos a ambição de chegar à disputa pelo título", comentou o técnico Marquinhos Santos, responsável por levar o Coritiba pela primeira vez à segunda fase de uma competição continental.
O momento do Alviverde no Brasileirão não anima os torcedores, mas, por se tratar de outra competição, é a chance de retomar o caminho das vitórias. E tornar novamente o Couto Pereira uma arma coxa-branca já são dois jogos sem vitória em casa.
Por isso o capitão Alex, que foi poupado no último jogo para estar inteiro contra o Itagüí, pede concentração total para o confronto. "Temos de valorizar cada minuto da partida de amanhã [hoje] e estarmos conscientes de que podemos disputar o título da Sul-Americana", disse.
A concentração realmente será importante hoje porque a equipe colombiana promete vir fechada na defesa para explorar o que tem de melhor: o contra-ataque. "É uma equipe que não tem expressão internacional, mas é bem montada e joga com muita velocidade. Por isso temos de estar atentos para não sofrer gols", alertou Marquinhos Santos.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast