Quando renovou contrato com o Coritiba, no fim do ano passado, Marquinhos Santos era unanimidade no Alto da Glória. Cinco meses depois, ao viver seu pior momento desde que retornou ao clube, em agosto de 2014, o técnico segue prestigiado pela diretoria – e cada vez mais blindado.
A perda do título estadual para o Operário e a derrota para o Fortaleza, no jogo de ida da segunda fase da Copa do Brasil, deixaram o clima tenso nos bastidores. Houve cobrança pública do elenco, situação rara na carreira do treinador e que foge totalmente da estratégia do clube de preservar ao máximo seu comandante de longo prazo –o contrato até dezembro de 2016 é o segundo maior de treinadores do país, atrás apenas do corintiano Tite.
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Exceção à partida de quarta, Marquinhos costuma falar poucas vezes à imprensa, normalmente uma vez por semana. Suas entrevistas coletivas se resumem aos momentos pós-jogo, o que lhe confere a possibilidade de se esquivar de assuntos muitas vezes espinhosos, como por exemplo a montagem do elenco para a temporada. Assunto que teve, e ainda tem, participação efetiva do técnico com indicação de alvos no mercado.
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Assim como pouco se fala no CT da Graciosa, pouco se vê do trabalho do treinador de 35 anos no dia a dia. Os jogadores costumam elogiar seu trabalho, assim como o meia Alex fez após a permanência na Série A, no ano passado, mas para a torcida seus métodos ainda são uma incógnita. O rótulo de trabalhador e estudioso da bola acompanham o dono de dois títulos estaduais (Paranaense 2013 e Baiano 2014).
Apesar do descontentamento pelo momento ruim, a diretoria não abre mão de blindá-lo. Ainda mais às vésperas do início do Brasileiro, com claras necessidade de trazer reforços para o plantel.
“O Marquinhos ficou muito abalado com a perda do título, a derrota [para o Fortaleza] não o agradou, mas está tudo resolvido. Ele é um cara que todo mundo respeita, não precisa se promover em cima de jogador. Está bem situado dentro do Coritiba”, garante o vice-presidente de futebol Ernesto Pedroso.
“Não existe nada que possa mexer na estrutura técnica do clube. Está tudo perfeitamente alinhado, conduzido como tem de ser”, completa o dirigente, que espera uma reação neste sábado (9), contra a Chapecoense, fora de casa.
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