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Renan Foguinho ergue a taça do segundo turno do Paranaense: reação dos meninos do Atlético; Rafinha faz sinal de “engasgado” após marcar contra o Londrina, no Couto Pereira | Josué Teixeira/ Gazeta do Povo e Antonio More/ Gazeta do Povo
Renan Foguinho ergue a taça do segundo turno do Paranaense: reação dos meninos do Atlético; Rafinha faz sinal de “engasgado” após marcar contra o Londrina, no Couto Pereira| Foto: Josué Teixeira/ Gazeta do Povo e Antonio More/ Gazeta do Povo

Pela 15.ª vez, o Paranaense terá em uma final seus grandes protagonistas. Com sete tí­­tulos para cada lado, 2013 será a chance do desempate entre a dupla Atletiba. O desfecho mais comum e esperado do Estadual começa no próximo domingo com o encontro dos finalistas em condições menos díspares do que se imaginava na largada do torneio. Um Alviverde estrelado atrás da recuperação contra os garotos rubro-negros embalados após a afirmação no returno.

Apesar da derrota por goleada ontem por 4 a 1 para o Operário, o Furacão faturou o turno e a vaga. Já classificado, o Coritiba fechou a fase classificatória com um triunfo por 3 a 1 despachando o Lon­­drina, que mesmo com a melhor campanha geral ficou de fora da grande decisão. Ressurgido graças à parceria com a SM Sports, o LEC decidirá o título do interior contra o Fantasma.

De volta à elite após dispu­tar a Série Prata em 2012, o Pa­­raná se encarregou de man­­dar o Paranavaí para a Segundona onde terá a companhia do também rebaixado Nacional. Sem técnico (demitiu Toninho Cecílio nesta semana), o Tricolor venceu por 3 a 0 e terminou em quarto na classificação geral.

Clássico

Parte da mudança de papéis entre a dupla Atletiba na decisão é resultado do último clássico. A incontestável vitória atleticana serviu para encorpar e dar créditos ao sub-23 e ainda justificar a tão criticada decisão da diretoria em abdicar do time principal no torneio local.

"Essa ‘surra’ tem mais significado para nós do que o 5 a 1 [a favor do Coritiba, em 1995, quando assumiu o clube]. Desta vez, ganhamos com os meninos e em estádio ‘neutro’. E paramos, senão seria mais humilhante", classificou o presidente Mario Celso Petraglia após clássico do dia 21 de abril, vencido por 3 a 1, na Vila Olímpica. Declaração dada à rádio oficial do clube, canal restrito de comunicação do Atlético, que marcou a edição 2013 do campeonato com o boicote à imprensa.

O Alviverde de Alex confirmou o amplo favoritismo ao faturar com facilidade o primeiro turno, mas reduziu o ritmo na segunda volta da disputa. Contestado pela torcida, o técnico Marquinhos Santos ganhou sobrevida também graças à artilharia do seu camisa 10, o maior go­­leador do Estadual, com 13 gols.

Enquanto a confiança alviverde continua depositada no experiente craque, a torcida atleticana conheceu uma nova promessa. Com o gol de ontem, o atacante Douglas Cou­­­­tinho chegou a 12 e é uma das apostas para mudar o destino da taça na quarta decisão consecutiva entre os arquirrivais: nas últimas três edições, o troféu foi para a galeria verde e branca.

A vantagem no clássico é do Coxa. Em 354 jogos, venceu 135 contra 110 do rival. O time do Alto da Glória marcou 539 gols contra 486 do rival rubro-negro. "Agora é que vai valer! Tenho certeza de que vamos colocar um bom futebol em campo e levar o título contra o Atlético", afirmou o zagueiro Leandro Almeida.

"Como o professor Arthur Bernardes disse, cada passo é um degrau. Este turno foi um degrau, mas é importante jogarmos pelo título. O Coritiba é uma equipe qualificada e não podemos só pensar em se defender. Temos de ter uma postura vencedora", defende Renan Foguinho.

O primeiro jogo decisivo será no domingo, com mando atleticano. A taça será definida na semana seguinte, no Couto Pereira.

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