Em participação no programa Arena SporTV, na tarde desta quarta-feira, (12), o atacante Deivid, ex-Coritiba, falou pela primeira vez desde a saída do clube, há duas semanas. O jogador comentou sobre a dívida que cobra na Justiça, a polêmica carta escrita pelos jogadores do elenco profissional e revelou decepção com a direção do Coxa.
"Estava há dois anos sem receber direito de imagem [parte da remuneração] no Flamengo quando fui acertar com o Coritiba. Disseram que ali não era o Flamengo, que pagavam em dia. Aí você confia e acaba se decepcionando. A última vez que recebi em dia foi em 2010, no Fenerbhaçe [Turquia]. Depois nunca mais", afirmou o jogador, que atuou no clube turco ao lado do meia Alex.
O ex-camisa 9 alviverde contou que ficou sabendo pela imprensa da divulgação da carta dirigida ao presidente Vilson Ribeiro de Andrade e afirmou que jamais viu uma mobilização como essa de jogadores em um clube.
"Em 18 anos de carreira, num vi [uma situação assim]", declarou o jogador. "Soube que vazou. Foram feitas duas cartas, essa era a primeira, mas a que foi entregue foi a segunda. Bem diferente dessa. Mais leve", explicou.
No texto, os jogadores fazem duras críticas ao dirigente alviverde, por promessas de acordos não cumpridas e definem a atual gestão como irresponsável. O conteúdo foi publicado na noite de domingo pelo torcedor Luiz Carlos Betenheuser Júnior, que assina um blog no portal Globoesporte.com.
O jogador explicou que foi orientado pelo escritório que toma conta da sua carreira a ingressar na Justiça do Trabalho onde pleiteia R$ 12,5 milhões do Coritiba.
"É chato porque quando você toma partido dessa forma, você mexe com a paixão, a instituição. Mas infelizmente não consegui resolver de outra maneira. Tivemos várias reuniões, vários acordos e nada foi feito", afirmou.
O jogado disse estar conversando com alguns clubes para voltar a jogar e espera ter mais sorte nos futuros contratos de trabalho.
Procurado, o Coritiba comunicou, através da sua assessoria de imprensa, que não iria se pronunciar e definiu a situação de Deivid como um caso de Justiça.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Deixe sua opinião