![Demissões mostram pouca paciência de Atlético e Coritiba com treinadores Técnico Marquinhos Santos no primeiro contato com o elenco, ontem à tarde | Coritiba/ Divulgação](https://media.gazetadopovo.com.br/2014/08/12d10ffcac104b10bd233290c0d843a3-gpLarge.jpg)
Presidentes rivais, Mario Celso Petraglia e Vilson Ribeiro de Andrade demonstram a mesma intolerância com treinadores. Nos últimos 24 meses, os técnicos de Atlético e Coritiba duraram em média somente cinco meses no cargo.
INFOGRÁFICO: Treinadores duraram, em média, cerca de cinco meses na dupla Atletiba
Expediente que é sempre a alternativa encontrada pelos cartolas brasileiros quando os resultados não são os esperados. Neste Brasileiro, 16 técnicos foram demitidos em apenas 17 rodadas.
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No caso de Andrade, entretanto, a intransigência é uma marca recente. De janeiro de 2010, quando o dirigente assumiu o Coxa, até setembro de 2012, só Ney Franco e Marcelo Oliveira dirigiram o time.
Paciência que o mandatário rubro-negro nunca teve. Desde 1995, ano em que Petraglia passou a dar as cartas na Baixada (com exceção de 2009 a 2011), 56 profissionais comandaram o Furacão, considerando os interinos.
Andrade tornou-se carrasco justamente a partir da saída de Marcelo Oliveira, em setembro de 2012. Depois do hoje cruzeirense, foram degolados Marquinhos Santos de volta ao Alto da Glória, já deu treino ontem e será apresentado hoje Péricles Chamusca, Dado Cavalcanti e Celso Roth.
Período de sofrimento para o Coritiba. Após dois vices consecutivos da Copa do Brasil (2011 e 2012), o clube passou a penar. No ano passado, foi eliminado do torneio mata-mata pelo primitivo Nacional-AM e brigou até a rodada derradeira do Brasileiro para fugir do rebaixamento.
No caso de Roth, a lâmina alviverde vinha sendo afiada há quase uma semana. Antes da partida com o Vitória (triunfo por 2 a 0), a diretoria já cogitava despachar o gaúcho, contratado no início de abril.
O nome preferido para encarar a bronca era o de Ney Franco. No entanto, o Vitória foi mais rápido e acertou o retorno ao Barradão do mineiro que liderou a ascensão coritibana à Série A em 2010.
Foi a vez de procurar Marquinhos Santos. Contrato encaminhado, Vilson Ribeiro de Andrade quis saber a opinião de Alex. O camisa 10 referendou o acerto quando da demissão em 2013, o craque eximiu Marquinhos da culpa pelo momento ruim do Coxa.
Na Arena, a cabeça de Doriva rolou logo depois do empate por 0 a 0 com o Bahia. O ex-volante foi uma aposta de Márcio Lara, vice-presidente e homem-forte da bola no Atlético, para assumir o lugar do interino Leandro Ávila, que agora recupera o posto.
Doriva sucumbiu ao por causa dos empates com Sport e Bahia e o insucesso diante do Santos. Contribuiu também o fato de relegar ao banco de reservas o atacante Douglas Coutinho, principal promessa do Rubro-Negro e artilheiro do time no Brasileiro, com 7 gols.
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