Dirigente do Coritiba diz que violência das torcidas organizadas afastam famílias dos estádios

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O vice-presidente de futebol do Coritiba, Ernesto Pedroso, afirmou na tarde desta sexta-feira (24) que a briga entre alguns integrantes das torcidas organizadas afastam os torcedores e famílias dos estádios.

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“Tenho certeza que tem muitos pais que deixam de ir a campo com medo da conduta das torcidas organizadas”, disse o dirigente em entrevista conjunta com o Operário, adversário da final do Campeonato Paranaense, no domingo (26), às 16 horas, em Ponta Grossa. “Eles [integrantes das facções organizadas] deveriam pegar essa entrevista como exemplo de conduta, de dignidade e de civilidade”, completou.

A declaração veio depois de uma pergunta sobre incidentes com a torcida Império Alviverde antes da semifinal contra o Londrina, no Couto Pereira, quando a Polícia Militar precisou deter um tumulto fora do estádio. Torcedores do próprio Alviverde entraram em confronto.

“Essa é uma briga pelo poder de meia dúzia de pessoas que fazem uma política de interesses pessoais. Mas o Coritiba não tem envolvimento direito com nenhuma facção de torcida, que tem vida e diretoria independentes”, completou Pedroso.

O goleiro Vaná engrossou o coro. Para ele, faltam provocações sadias entre os torcedores porque alguns acabam usando a violência para prevalecer sobre o adversário. “Tem torcedor e tem vândalo. Deixa saudade dar uma provocada, promove o evento, mas sempre tem as pessoas que são mais maldosas e que prejudicam”, disse.