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Torcidas do Atlético e do Coritiba | Fotos: Albari Rosa / Gazeta do Povo
Torcidas do Atlético e do Coritiba| Foto: Fotos: Albari Rosa / Gazeta do Povo

O Atletiba jurídico teve sensação de alívio para os rivais. Atlético e Coritiba foram absolvidos ontem da perda de mandos de campo, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Eles foram denunciados pelos incidentes ocorridos no clássico de 4 de outubro — no entanto, a dupla não escapou de multa: R$ 10 mil para o Furacão, R$ 12 mil para o Coxa.

As equipes corriam o risco de perder até 20 mandos, mais multa de R$ 100 mil. A chance de um veredicto mais rigoroso, aliás, implicaria na própria sequência dos times na reta final da Série A. O primeiro prejuízo seria financeiro: atuando no Couto Pereira pelo Brasileiro, o Coritiba possui média de arrecadação bruta de R$ 245 mil por jogo; já o Atlético, desde que a Arena passou a receber público na competição, acumula média bruta de R$ 396 mil por partida.

O segundo prejuízo seria técnico. Especialmente para o Alviverde, que luta ponto a ponto contra o descenso. A sete rodadas do fim, a equipe está na zona de rebaixamento, com 33 pontos, na 18.ª posição.

"Pelo fato de não haver perda de mando, a decisão é importante pelo aspecto técnico, pelo fato de o Coritiba continuar sua luta contra o rebaixamento podendo contar com o apoio de seu torcedor", reconheceu, após o julgamento, Itamar Côrtes, advogado que defendeu o Coxa.

Os dois clubes foram enquadrados nos artigos 206 (atraso para entrada em campo) e 213 (deixar de prevenir e reprimir desordens e lançamentos de objetos em campo). Na súmula, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro relatou arremesso de papel higiênico em chamas dentro do gramado, além da explosão de bombas na arquibancada — o Coritiba pagará R$10 mil referentes ao artigo 213, mais R$ 2 mil referentes ao 206. Já o Atlético foi punido apenas pelo artigo 213.

"Evidentemente, o prejuízo maior seria jogar com portões fechados, ou à distância. Arquitetamos o caso para que chegássemos ao menor prejuízo possível, o da multa, até pelos reincidentes do clube", completa Domingos Moro, responsável pela defesa rubro-negra.

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