O jogo
O ASA começou o jogo pressionando e marcou logo aos oito minutos do primeiro tempo, com uma cabeçada de Lucio Maranhão. O Coritiba tentou reagir durante todo o resto do jogo, mas sem a eficiência necessária.
Com um desempenho abaixo da média, o Coritiba amargou a segunda derrota no ano e a primeira na Copa do Brasil, ontem, ao cair diante do modesto ASA, por 1 a 0, em Arapiraca. Após ser atropelado no começo do primeiro tempo e sofrer o gol de Lucio Maranhão aos oito minutos, restaram lamentações dos alviverdes. "Faltou mais ousadia", resumiu o volante Júnior Urso, que entrou no intervalo no lugar de Tcheco.
Após ver o seu time sofrer na etapa inicial, o técnico Marcelo Oliveira fez a alteração, segundo ele, para primeiro melhorar a marcação e, depois, jogar. A equipe cresceu, mas não o suficiente para fazer os dois gols de diferença e eliminar o jogo de volta.
"Não é uma coisa que nos abateu, de achar que não dá mais, mas a gente sente [a derrota]", assumiu Urso. "É trabalhar para não sofrermos mais este primeiro soco", admitiu o volante, com uma justificativa parecida com a dos companheiros.
"Acho que faltou um pouco de luta no primeiro tempo. Depois, conseguimos igualar", avaliou o zagueiro Demerson, novamente escolhido para ser titular no lugar de Pereira. "Acho que esse resultado até está de bom tamanho. Temos total condições de reverter em casa", completou o defensor, apostando no confronto de volta, na próxima quarta-feira, às 19h30, no Couto Pereira. Antes, no domingo, o Alviverde enfrenta o Cianorte, também em casa, mas pelo Paranaense.
O discurso do técnico Marcelo Oliveira foi semelhante, valorizando o segundo tempo em Arapiraca e apostando que a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil ocorrerá com o apoio da torcida. Para conseguir isso, o Coritiba precisa vencer por dois gols de diferença.
"[A equipe] foi inoperante no primeiro tempo e trocamos por jovens jogadores. Melhorou, não foi ideal, todo mundo está chateado com a derrota, mas é a Copa do Brasil. Foi só o primeiro tempo", avisou o treinador, otimista.
A história do time alagoano no torneio mostra que não é tão simples quanto parece. Há dez anos, o mesmo ASA ganhou por 1 a 0 do Palmeiras, em casa, e o discurso paulista era o mesmo. Resultado: 2 a 1 em São Paulo e classificação alagoana. A esperança dos paranaenses é que o meia-atacante Rafinha, voltando de lesão, tenha condições de atuar e fazer a diferença.
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