• Carregando...
Éverton Ribeiro, meia do Coritiba | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Éverton Ribeiro, meia do Coritiba| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

Rafinha

Após sair chorando de campo aos 22 minutos do segundo tempo do Atletiba número 350 por causa de uma entorse no tornozelo direito, o meia-atacante Rafinha teve boas notícias ontem. O departamento médico coxa-branca descartou a necessidade de novos exames, como raio-x ou ressonância magnética, e de uma cirurgia. O atleta seguirá fazendo fisioterapia e será novamente avaliado amanhã para ver se há condições de entrar em campo no dia seguinte. Na quinta-feira, o Coritiba enfrenta o Paysandu, às 19h30, no Couto Pereira, na primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil.

Éverton Ribeiro mudou rapidamente de status no Coritiba. Antes preterido, aproveitou-se do fato de ser o melhor jogador do Atletiba para brigar em igualdade de condições pela titularidade no Alto da Glória, deixando para trás uma das principais contratações do time para a temporada. Cobrado internamente pela demora em despontar, o meia vem mostrando qualidade com a camisa verde e branca. Já marcou cinco gols, sendo quatro nos últimos quatro jogos, e fez o técnico Marcelo Oliveira optar por ele na vaga do antes intocável Lincoln para o clássico. Balançou a rede, fez uma bela assistência de calcanhar e ganhou a confiança da torcida.

"Fui almoçar e algumas pessoas me reconheceram, me parabenizaram. Todos elogiando pelo jogo, pelo gol, pelo passe", conta Ribeiro, sobre o dia seguinte à boa atuação no clássico. Oriundo das categorias de base do Corinthians, onde se profissionalizou em 2007, o atleta de 23 anos chamou a atenção da diretoria coxa-branca quando estava no São Caetano, entre 2008 e 2010. Porém, desde que chegou ao Alto da Glória, em 2011, Éverton Ribeiro não teve muitas oportunidades. Conseguiu despontar, gradualmente, no Estadual, sendo o atleta que mais entrou no segundo tempo nas partidas do Coxa, em 12 oportunidades.

"Sempre acreditamos no potencial dele. Não é à toa que ele tem mais dois anos de contrato", fala o superintendente de futebol alviverde, Felipe Ximenes. O dirigente mantém os pés no chão ao falar do atleta. "Não estou tão otimista como está todo mundo agora e nem tão pessimista como estavam antes", desconversa.

Recentemente, o meia-atacante Rafinha admitiu em uma entrevista que Éverton Ribeiro estava sendo pressi-onado a dar retorno ao clube. Ximenes nega o reforço na cobrança. "De jeito nenhum. Passamos para o atleta sempre a segurança de que o tempo dele vai ser respeitado", garante.

O camisa 10 no Atletiba pre­­feriu dividir a responsabilidade. "Eu tenho minha autocrítica e me cobrava também. Nesse início de ano, até em função de não termos vencido o primeiro turno, o time inteiro estava sendo cobrado", resume o talismã alviverde, que ganha ainda mais importância caso Rafinha não possa jogar na quinta-feira contra o Pay­­­­sandu.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]