Após pouco mais de sete anos, os seis acusados por promover a selvageria no Couto Pereira (jogo com o Fluminense, dia 6/12/2009, última rodada do Brasileiro) foram enfim a julgamento. Em audiência encerrada por volta das 2 horas da madrugada desta sexta-feira (17), o Tribunal de Júri decidiu condenar os réus envolvidos no quebra-quebra.
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Todos os réus foram condenados. Dois deles por lesão corporal grave – Renato Marcos Moreira (2 anos e 11 meses de pena) e Alan Garcia Barbosa (dois anos e um mês), ambos no regime semiaberto.
Reimakler Allan Graboski (oito anos e quarto meses), Gilson da Silva (sete anos e seis meses), Sidnei Cesar de Lima (sete anos e seis meses) e Adriano Sutil Oliveira (sete anos e seis meses), todos no regime fechado, por tentativa de homicídio (ação dolosa) contra policial militar, por motivo fútil. Os quatro saíram presos da sessão.
Reimakler Allan Graboski era um dos líderes da torcida organizada Império Alviverde à época.
A acusação consistia na agressão violenta contra três policiais militares: Ricardo Luis Gomyde, Jean Oliver Plinya e Sivéria Koniuchowicz. Ao todo, segundo relatos da época, 17 pessoas ficaram feridas com o tumulto.
O duelo e confronto manchou o centenário do Coritiba. Dentro de campo, o empate por 1 a 1 com o Fluminense, combinado à vitória do Botafogo sobre o Palmeiras, rebaixou o clube à Série B. A queda foi o estopim da maior batalha campal já vista em um estádio paranaense.
No gramado do Couto Pereira (invadido logo após o fim da partida), nas arquibancadas, na vizinhança do estádio e em diversos pontos da cidade, torcedores brigaram entre si e com policiais.
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