Nem só os momentos célebres estão à disposição de quem visitar o Memorial do Coritiba, inaugurado nesta segunda-feira (12). O visitante terá direito a ver peças que mostram o outro lado da história do Alviverde, como uniformes raros, flâmulas de equipes de lugares distantes e artefatos diversos.
Entre as camisas de grandes craques, temos o uniforme de jogadores com passagens menos brilhantes pelo clube, como Michael (2008). Também pode ser vista uma camisa que durou apenas três meses no Coritiba em 1987, marcando polêmica pelo tom da faixa, pendendo para o azul, e pelo logotipo, fora da faixa, no lado esquerdo da camisa.
Outra camisa curiosa aparentemente não tem nada de especial. É a utilizada na reta final da Série B de 2007, um sucesso de vendas. Porém, a versão exposta tem a peculiaridade de ter mangas longas, configuração nunca utilizada pelo time em campo.
Outro deleite para os detalhistas é a parede de flâmulas, uma verdadeira volta ao mundo. Entre as flâmulas das duas Libertadores disputadas pelo Alviverde, temos de amistosos internacionais e excursões, de Benfica à Seleção Japonesa, do Grêmio Portoalegrense à Seleção Húngara. A cada olhada, um novo detalhe é visto.
Para quem gosta de arquitetura de estádios, vale a pena ver um prato do Feyenoord, clube holandês, em que aparece a imagem do antigo estádio do clube, bastante longe das arrojadas linhas do atual Estádio De Kruip, na cidade de Roterdã. Um verdadeiro prato cheio.
Agora, um prêmio merece quem de primeira descobrir uma faixa no meio da parede de faixas que não é diretamente relacionado ao futebol. Uma faixa da Miss Coritiba Foot Ball Club 1958 se destaca no meio das diversas alusivas aos títulos dos cem anos de clube. Vale a pena olhar e tentar descobrir o máximo de detalhes possível neste novo espaço da história do futebol.
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