O espaço destinado às crianças neste centenário do Coritiba, assim como vários setores do Couto Pereira, estava lotado na tarde desta segunda-feira (12). Camas elásticas e touro mecânico eram algumas das diversões da criançada. Entre os participantes, até o zagueiro Cleiton estava no local, no meio do tumulto. Por causa da chuva, a instalação saiu do estacionamento da Rua Amâncio Moro para logo abaixo das sociais.
"É legal esta interação com a torcida. Eu trouxe o meu filho para brincar aqui também", afirmou o zagueiro, surpreso com a movimentação. "Esperávamos menos gente, por causa da chuva. Mas até o show do (Marcelinho) Paraíba vai encher ainda mais", constatou o jogador.
Outro que apreciou do local foi o torcedor Luis Fernando Kadulski, 26, que estava com o filho de 4 anos. "As crianças gostam dos brinquedos. Pena que no espaço não cabe todo mundo porque a torcida do coxa é muito grande", afirmou. "Não tem pobre, nem rico, todos brincam iguais", complementou Andréia Correa, fisioterapeuta, 33, e mãe de um garoto de um ano.
O problema do espaço também foi citado pela torcedora Márcia Mabel, natural de Manaus, mas que mora um ano em Curitiba. "Os brinquedos podiam estar lá fora. Não tem problema. Coxa é isso, é calor humano. É importante a interação", garantiu, sem esquecer de criticar o fato de ser necessário pagar R$ 10 para entrar no gramado.
Segundo a assessoria de imprensa do Coritiba, não era possível abrir a parte inteira do clube para todos e, para pagar os custos, foi cobrado esta taxa. Mas a procura foi tão grande que as inscrições acabaram por volta de 15 horas.
Fila no Espaço 100 anos
Assim como o Coxa Kids, o novo museu coxa-branca também estava lotado na tarde desta segunda-feira. A fila na Rua Mauá chegava a dobrar a esquina da Amâncio Moro.