Em um jogo em que muito se falou da arbitragem antes do apito inicial, por causa das polêmicas da primeira partida da semifinal, as críticas a Edivaldo Elias da Silva no confronto entre Coritiba e Londrina ficaram restritas ao primeiro tempo. O zagueiro Leandro Almeida reclamou após a partida do excesso de cartões distribuídos pelo juiz, incluindo o lance em que ele próprio foi advertido pois teria dado uma cotovelada. Ao todo, foram nove cartões amarelos.
“Ele estava amarelando toda a equipe do Coritiba [no primeiro tempo]. Nem estava esperando uma, duas, três faltas. Na primeira falta ele já dava amarelo”, protestou o zagueiro. “No lance que eu tomei amarelo, eu fui proteger a bola, em nenhum momento eu fui na maldade. Até me surpreendi porque ele deu tiro de meta, depois viu o jogador no chão, voltou atrás, deu a falta e o cartão amarelo. A gente não entendeu esse estilo de apitar dele”, afirmou.
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Leandro Almeida ainda admitiu que, após o nervosismo do primeiro tempo, o elenco prometeu no intervalo ao técnico Marquinhos Santos que acabaria o jogo com 11 atletas em campo. Isso ocorreu, mas o zagueiro Welinton acabou sendo suspenso para a primeira partida da final.
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“Esperamos que o próximo juiz tenha tranquilidade. Sabemos que vai ser um jogo pegado”, afirmou. “Temos consciência de que nunca vamos ser desleais, como alguns jogadores do Londrina foram no primeiro jogo”, alfinetou, em clara referência a Germano.
Em relação a classificação para a final, a novidade na escalação do técnico Marquinhos Santos admitiu que ficou feliz de ter se recuperado bem de uma lesão no joelho e que a sua mãe fez uma premonição antes da segunda partida na semifinal. “Quando eu avisei na hora do almoço que ia jogar, ela perguntou se eu ia ser capitão e disse que eu ia fazer um gol. Imagino a felicidade dela quando souber que eu fiz mesmo um gol”, comemorou o defensor.
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