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Éverton Ribeiro esbanja otimismo: “O bicho vai pegar para eles” | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Éverton Ribeiro esbanja otimismo: “O bicho vai pegar para eles”| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Marcel espera acertar rumo com gol na final

Tido como uma das principais apostas do Coritiba para a temporada, o atacante Marcel tem cada vez menos espaço com o técnico Marcelo Oliveira. Contratado no fim do ano passado, o jogador revelado no Alto da Glória passou quatro meses sem poder defender o clube por problemas burocráticos. Começou o ano como dono da camisa 9, marcou apenas quatro gols a partir de então e não atua como titular desde a segunda rodada do returno, no dia 4 de março – a exceção foi o time reserva levado a campo para a rodada final da fase classificatória, contra o Roma, quando o título do returno já era do Coxa.

Experiente, o atacante garante que estar no banco não o abala. "Eu aprendi dentro da minha carreira que é necessário uma consciência de que o grupo está em primeiro lugar. Claro que quero jogar, mas sei que vou voltar na hora certa e fazer os gols para ajudar o clube", aposta. Não descarta, inclusive, encontrar o rumo no Atletiba de domingo. "Em um jogo importante como esse, um jogador da minha característica tem grande chance de entrar na partida. Espero ter essa chance e fazer o gol", completa, tentando mostrar otimismo. (RM)

Dívida

O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, procurou a Gazeta do Povo para dar a sua contextualização da matéria publicada ontem com o título "Balanço mostra que dívida aumentou 74%". Segundo ele, dos R$ 111 milhões apontados pela empresa Pluri Consultoria como dívida do clube, cerca de R$ 70 milhões são despesas mensais, como salário, água, luz, etc. Assim, para a diretoria coxa-branca, a dívida do clube é de R$ 41 milhões.

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Após dois gols nos últimos dois Atletibas e balançando as redes adversárias seis vezes nos últimos sete jogos, o meia Éverton Ribeiro surge como candidato natural a herói do possível tricampeonato estadual do Coritiba. Ele mesmo admite sonhar com um gol histórico no próximo domingo.

"Me vejo entrando no estádio, com chuva de papel. Espero fazer um bom jogo e um gol, quem sabe o do tricampeonato", conta. "É sempre bom fazer gol em clássico. Você fica marcado na história do clube", fala. Apesar do otimismo, ele rejeita veementemente o rótulo de talismã.

Mesmo cuidadoso para não dar declarações polêmicas que possam ajudar a motivar o rival, Éverton não conseguiu segurar a empolgação. Afirmou que pretende "beijar os dois pés e a cabeça" na final de domingo, fazendo referência ao beijo no pé direito após o gol que abriu o placar no empate por 2 a 2 na Vila Capanema. "O bicho vai pegar para eles. Para nossa torcida sair feliz, temos de sair com o resultado positivo."

Palavras de quem tem boas recordações do clássico. Foi no último Atletiba do segundo turno, vencido por 4 a 2 no Couto Pereira, no dia 22 de abril, que ele se tornou titular. Até então, Éverton Ribeiro era o atleta que mais tinha entrado no segundo tempo dos jogos do Coxa, sendo uma opção do técnico Marcelo Oliveira em dez oportunidades.

Dois jogos depois, novamente começando a partida, ele comemora a titularidade. "Continuação de jogos e confiança é tudo para um jogador", argumenta. "Neste ano estou tendo uma sequência boa, fazendo gols e bons jogos. Estou muito feliz de chegar à final de campeonato bem, podendo ser o diferencial do time", completa.

Ao jogar contra um time rápido do meio para frente e que tem um bom contra-ataque, como definiu o meia, resta uma solução: "tem de pressionar desde o começo para fazer valer a pressão da torcida", ensina.

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