Amanhã, às 16 horas, quando o Coritiba entrar em campo para enfrentar o Londrina na decisão do Paranaense sub-20, quem ganha é o Atlético.
INFOGRÁFICO: Confira as equipes participantes e o regulamento do Paranaense 2015
O Rubro-Negro, que não disputa o campeonato por opção própria há três anos, verá de longe a última edição da história do torneio. Ontem, no arbitral do Estadual 2015, a Federação Paranaense de Futebol (FPF) oficializou a criação da Taça FPF, competição sub-23 que substituirá definitivamente o torneio amador sub-20.
Tendência iniciada pelo Furacão em 2013, quando abriu mão dos marmanjos e utilizou um elenco de garotos para disputar o Paranaense contra equipes profissionais. Naquele ano, chegou à final e deu trabalho ao campeão Coritiba. Em 2014, o time alternativo alcançou a fase semifinal até ser derrotado pelo Londrina, que ficou com o título.
Agora, com um calendário completo entre fevereiro e novembro, o principal projeto rubro-negro para desenvolvimento de atletas confirma seu sucesso. A taça FPF começa em junho, um mês depois do término do Estadual, que manterá a fórmula desde ano.
Entre os atletas que despontaram no sub-23 estão o atacante Douglas Coutinho, o meia Marcos Guilherme, os volantes Hernani e Otávio, além do lateral-direito Léo. Apenas, o ala, que estava emprestado pelo Vitória e se transferiu para o Flamengo, hoje não faz parte do grupo comandado pelo técnico Claudinei Oliveira.
Todos são frutos de um período de maturação mais extenso do que o normal. Exatamente o principal benefício da Taça FPF. "É um projeto inovador que visa a incentivar a formação completa de atletas pelos nossos clubes. A médio e longo prazo eles terão a opção de possuírem elencos formados dentro de casa", fala o presidente da FPF, Hélio Cury.
"Uma das grandes falhas dos clubes brasileiros é o processo de transição. A criação da Taça vai auxiliar nesse processo. Você tem mais tempo para trabalhar atletas do sub-20 e também aqueles que já estouraram a idade e que ainda não tiveram encaixe no time principal", opina o superintendente de futebol do Coxa, André Mazzuco.
A ideia inicial é que 16 clubes participem do torneio. Os dez melhores da Primeira Divisão mais seis que disputam o acesso. Com alta aceitação entre os filiados, a FPF até já pensa em vender os direitos de transmissão dos jogos. "Já temos três emissoras interessadas. Vamos dar premiação e dinheiro para o campeão e o vice", diz o assessor da presidência, Orlando Colaço, que desde o início do ano trabalha no desenvolvimento da Taça FPF, cujo campeão terá lugar em uma competição nacional.
"A vaga na Série D é a cereja no bolo. Queremos fomentar a formação de atletas. Teremos as categorias sub-15, sub-17, sub-19 e sub-23. É tendência mundial", completa Colaço.
Transmissão
Atual campeão, o Londrina quer uma revisão de contrato para autorizar a transmissão na tevê de suas partidas no próximo Estadual. O clube deseja uma mudança no acordo vigente, válido até 2015. O LEC baseia o pedido no reajuste da cota do Coritiba, feita quando o Atlético assinou o contrato, a dois dias da final de 2013. O GRPCOM, detentor dos direitos de transmissão, tem uma interpretação diferente. Segundo o diretor geral da unidade de negócios televisão, Eduardo Boschetti, o contrato segue válido, mesmo com a revisão. "Não é nosso entendimento que o contrato foi quebrado. Ele está intacto e vale para todos", afirmou.
Falta de vacinas expõe incompetência dupla de Nísia em 2024
Lira expõe papel do governo Lula na liberação de emendas ao confrontar Dino
Marco Civil da Internet no STF: a expectativa da retomada do julgamento em 2025; ouça o podcast
Investigados pelo CNJ, juízes que participaram de jantar com Luciano Hang se declaram suspeitos
Deixe sua opinião