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O Campeonato Brasileiro de 2013 impõe um desafio extra para a dupla Atletiba. Nas 26 edições em que os rivais estiveram juntos na elite do futebol nacional, sempre que um deles obteve sucesso a tabela representou um tormento para o outro.

Um obstáculo, no campo estatístico, para as pretensões de sucesso de Atlético e Coritiba. De acordo com o diretor de futebol rubro-negro, Antônio Lopes, e o técnico alviverde, Marquinhos Santos, o objetivo é ousado: chegar à Libertadores.

"Fizemos uma boa pré-temporada. O Atlético tem como prioridade tentar uma vaga para a Libertadores", diz o Delegado. "O alvo é a Libertadores. Para isso, precisamos estar sempre entre os oito melhores", revela Santos.

Assim sendo, será preciso caprichar na luta com os demais candidatos ao sonho internacional. E, se tudo der certo, deixar o clássico local – programado para a 7.ª e a 26.ª rodadas – com ares de decisão de Brasileiro. Algo inédito quando ambos estão envolvidos com a Primeira Divisão.

Nas melhores campanhas do Furacão, o Coxa acompanhou, torcendo contra, lá de baixo na classificação. Foi assim em 2001. Quando o Rubro-Negro de Alex Mi­neiro sagrou-se campeão, o Alviverde teve de contentar-se com a modesta 17.ª colocação.

Três anos depois, a mesma coisa. Em 2004, o Atlético lutou até o fim contra o Santos pelo bicampeonato, com o time de Jadson, Washington e Dagoberto. Acabou com o vice, enquanto o Coritiba terminou somente em 12.º.

O contrário também vale. Sempre que o Coxa brilhou, só restou aos atleticanos "secar", bem de longe. Em 1979, a equipe do volante Almir alcançou a semifinal e terminou em 3.º, enquanto o Rubro-Negro foi apenas o 11.º.

Em 2003, cenário idêntico. O conjunto liderado por Tcheco fechou em 5.º, posição que rendeu o retorno ao principal torneio das Américas. O maior rival, por sua vez, concluiu o certame em 12.º. E no título nacional coxa-branca, em 1985, quando Gomes ergueu a taça no Maracanã de uma disputa que o Furacão nem participou.

Contraste que se restringiu às competições citadas. Na maior parte dos Brasileiros, nem Atlético nem Coritiba tiveram bom desempenho. Na comparação das performances, os alviverdes foram melhores em 14 oportunidades, enquanto os rubro-negros em 12.

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