Gilson Kleina não é mais técnico do Coritiba. O treinador deixou o clube com a derrota por 4 a 3 para a Chapecoense, na noite desta quarta-feira (1), na Vila Capanema. “Torna-se insustentável sua manutenção, pelos resultados, não pelo trabalho”, afirmou o vice-presidente do clube, José Fernando de Macedo, em entrevista à Rádio Transamérica.
O treinador terá uma reunião com a diretoria na manhã de quinta-feira (2), mas o dirigente admitiu que a permanência do comandante não vai ocorrer. Macedo se disse chateado com a troca de treinador, já que era um dos defensores do trabalho de Kleina, e revelou que o treinador estava ciente de que uma derrota custaria seu cargo.
“Acho uma pena trocar no quinto mês do ano. Espero que exista alguém no futebol brasileiro com a postura e a qualidade do Kleina. Mas a vida continua. Não poderia sair demitindo o treinador, a gente tinha que esperar esse jogo, mas o Kleina sabia [que dependia de uma vitória contra a Chapecoense]”, afirmou.
TABELA: Veja a classificação da Série A
Segundo Macedo, o auxiliar técnico Pachequinho pode assumir a equipe de maneira interina, até que um novo treinador seja contratado. A promoção, porém, depende de uma conversa com o ex-jogador. “Não tem nada decidido, tem que conversar com ele. O Pachequinho é funcionário do clube, os jogadores gostam dele, mas não podemos cravar enquanto a diretoria não se reunir”, disse.
A saída do técnico ocorreu no dia a seguinte ao presidente do clube, Rogério Bacellar, garantir a permanência do comandante, dizendo que Kleina ‘não atacava e não defendia‘.
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Ao todo, o treinador comandou o Coxa em 28 partidas na temporada, entre Estadual, Copa do Brasil, Primeira Liga e Brasileirão. Foram 13 vitórias, cinco empates e dez derrotas, com aproveitamento de 52,3%. Nos últimos nove jogos, foram seis derrotas, dois empates e apenas uma vitória, na largada do Brasileirão contra o Cruzeiro.
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