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Hernani e Deivid, autores de gol no Atletiba de ontem: aspectos distintos para se apegar no título | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
Hernani e Deivid, autores de gol no Atletiba de ontem: aspectos distintos para se apegar no título| Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo

O Atletiba de número 355, o primeiro da decisão do Paranaense, terminou sem vencedor. No Érton Coelho de Queiróz, Atlético e Coritiba empataram por 2 a 2, em uma tarde nublada e chuvosa em Curitiba. Deivid e Geraldo marcaram para o Alviverde, Patric (contra) e Hernani para o Rubro-Negro.

O resultado beneficia o Coxa, dono da melhor campanha ao longo de todo o Estadual. Para o confronto definitivo, no próximo domingo, no Couto Pereira, um empate basta para o Alviverde conquistar o segundo tetracampeonato da história do clube. No caso do Furacão, só a vitória rende o título.

O encontro de ontem era uma espécie de tira-teima do clássico disputado há 15 dias, válido pelo segundo turno do certame. Na ocasião, a molecada do sub-23 atleticano atropelou o experiente conjunto coxa-branca, vencendo por 3 a 1.

O triunfo inesperado do time "estepe" – os titulares só realizaram amistosos e jogaram a Copa do Brasil até agora – estimulou polêmicas durante a semana de preparação. Fez o atacante Rafinha abandonar a costumeira diplomacia pré-decisão e prometer uma resposta às provocações adversárias para o campo (ruim) da Vila Olímpica.

A vingança não veio. Ao apito final do árbitro Edivaldo Elias da Silva, com a melhor atuação, o Atlético foi para os vestiários novamente fortalecido. Vai encarar o embate crucial em território inimigo e em desvantagem. Mas a piazada comprovou a vocação para surpresa. "Nós mostramos que temos condições de jogar de igual para igual. Vamos procurar a vitória", declarou o volante Hernani, autor do gol da virada do Rubro-Negro.

Aos 33 minutos da etapa final, Zezinho cobrou escanteio e o camisa 7 mandou para o fundo das redes de Vanderlei. Antes, logo no início do clássico, aos 4, Deivid abriu o placar para o Coxa, de cabeça. Em seguida, aos 12, Patric cortou mal cruzamento de Crislan e anotou contra: 1 a 1.

A igualdade acabou sacramentada apenas no finalzinho, aos 40 minutos, quando a noite já se anunciava no Boqueirão e era difícil enxergar a bola (a Vila Olímpica não possui iluminação artificial). Geraldo entrou batendo na área e escreveu 2 a 2.

A última impressão ficou para o domingo. "Em um campo ruim como esse, o empate até que foi bom", resumiu o "polêmico" Rafinha.

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