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Rafinha e Guerrón promovem o duelo mais aguardado do clássico | Hugo Harada/ Gazeta do Povo e Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Rafinha e Guerrón promovem o duelo mais aguardado do clássico| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo e Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Jogadores de velocidade, dri­­bladores e que carregam a esperança de decidir o clássico de hoje. Os personagens são Rafinha, do Coritiba, e Guerrón, do Atlético. Após um primeiro turno em que o coxa-branca se destacou e um returno em que o atleti­­cano foi o protagonista, os dois se encontram no Atletiba que pode definir o campeonato.

Com seis assistências no ano – é o líder do time no quesito ao lado de Tcheco – e quatro gols marcados, Rafinha sofreu com uma lesão (estiramento na coxa esquerda), o que o deixou fora de seis rodadas do segundo turno. Porém, depois de retonar ao time, ainda não recuperou a velha forma. Por isso, fez questão de ressaltar durante a semana a importância de balançar a rede do arquirrival, algo ainda inédito na carreira do meia-atacante. "Está na hora de sentir esse gostinho", avisa.

"O Rafinha é o maior ídolo da torcida, e não é por menos. Destaca-se com jogadas individuais e está nas graças da torcida. Já merecia uma convocação [para a seleção]", prega Tcheco.

"É um jogador que tem técnica, velocidade que faz a diferen­ça no Coritiba. Assim como o Lin­­coln, são jogadores que, se der espaço, decidem", elogia o atleticano Marcinho.

Do lado rubro-negro, Guerrón começou o ano de forma conturbada. Sem ser aproveitado pelo técnico Juan Ramón Carrasco, o atacante afirmou que queria deixar o clube. Mas ficou e hoje é o artilheiro do Furacão no ano, com 11 gols.

"Para ele voltar ao que é hoje, todos os atletas ajudaram, apoiando e motivando, inclusive o Carrasco", conta Marcinho. "É um jogador que precisa ter uma marcação encurtada, um atleta veloz, que está em um bom momento, fazendo gols e com confiança", analisa o técni­­­­co do Coritiba, Marcelo Oliveira.

Nesse duelo particular, Rafinha garante que existe uma diferença: o coxa-branca marcaria mais. "São características diferentes. O Guerrón fica mais no ataque, não volta tanto. Eu sou um jogador que procura ajudar no meio de campo", diz o camisa 7. "Tem de ter atenção para não deixar a bola sobrar para ele ali", emenda, ciente dos perigo.

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