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O meia Jajá herdou a vaga do lesionado Julio César | Felipe Rosa/ Tribuna
O meia Jajá herdou a vaga do lesionado Julio César| Foto: Felipe Rosa/ Tribuna

Chamado às pressas para substituir Julio César, que havia se machucado, Jajá soube aproveitar como poucos a chance inesperada no último fim de semana. A vitória não veio, mas a forma como o Coritiba dominou o Santos, no Couto Pereira, fez com que vários créditos da boa atuação fossem debitados na conta do meia, que entrou aos sete minutos.

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A eficiência o transformou na novidade no duelo de hoje, contra a Caldense, pela Copa do Brasil. O jogador faz a sua primeira partida como titular no Alviverde, a partir das 19h30, no Estádio Ronaldão, em Poços de Cal­­das (MG).

A estreia no time principal – após ter entrado em dois jogos – reforça o exten­­so currículo do meia de apenas 28 anos. E não foram apenas vários clubes na carreira, sobram carimbos no passaporte do jogador.

Revelado no América-MG, construiu quase toda a carreira no exterior, para onde foi com 17 anos. Pri­­meiro se transferiu para a Holanda, onde defendeu o Feyenoord. Mas começou a se destacar na Europa no pouco conhe­­cido futebol belga pelo Westerlo. Depois jogou na Espanha, onde não rendeu o mesmo pelo Getafe.

Em 2007 veio para o Fla­­mengo, voltou para a Bélgica, tentou a sorte na Ucrânia, se arriscou na Tur­­quia, e jogou nos Emirados Ára­­bes. Voltou para o Brasil, onde defendeu o Inter em 2012 e acabou afastado por indisciplina junto com o Jô, retornando à Ucrânia.

A última mudança de CEP foi motivada para pela crise política no país do Leste Europeu. Apesar de os conflitos não terem chegado com força à cidade de Carcóvia, sede do Metalist, a incerteza sobre o futuro do país e a possível eclosão de uma guerra generalizada pesaram na sua decisão de voltar o Brasil.

Com as inscrições fechadas para o Paranaense, torceu em vão pela classificação alviverde e ficou esperando a sua oportunidade, no Brasileiro e na Copa do Brasil, onde tentará ajudar o Coritiba a encurtar o seu caminho na disputa mata-mata. Considerando as duas primeiras fases, a equipe só conseguiu eliminar um dos jogos em 2005, quando venceu o CFZ (DF), e no ano passado, quando despachou o Souza (PB) por 3 a 0.

Além de Julio Cesar, Cel­­­­so Roth não terá o meia Alex, o lateral-esquerdo Dio­­go e o direito Victor Fer­­raz, machucados.

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