O Coritiba pôs fim à polêmica sobre a permanência ou saída de Juninho. Cotado para reforçar o Flamengo e com interesse do Lyon (da França) pelo zagueiro, o clube se adiantou e definiu a renovação do contrato do defensor por mais cinco anos, até o final de 2020, conforme anunciou o presidente Rogério Bacellar nesta sexta-feira (20).
“Conseguimos conversar e ele vai ficar. Junto com o agente do Juninho, sua família, chegamos à conclusão de que não era momento de ele sair. As propostas eram boas mas o Coritiba teve condições de fazer uma parecida. Fizemos um contrato bom para os dois lados”, revelou.
Bacellar acredita que a permanência do jogador no Coxa deve alavancar ainda mais sua carreira, e projeta uma convocação para Juninho para defender o Brasil. “Garanto que o futuro dele será brilhante, tenho certeza que ele vai chegar um dia a seleção brasileira”, afirmou.
Segundo o diretor de futebol do clube, Valdir Barbosa, a vontade do jogador pesou para a definição do novo vínculo. “O peso maior foi a intenção do Juninho no projeto do Coritiba, além da intenção do presidente em manter a base do grupo”.
Barbosa encerrou também as especulações sobre negociações envolvendo dois outros zagueiros. Walisson Maia, que formou ao lado de Juninho a zaga alviverde no último Brasileirão, chegou a ser sondado pelo Figueirense mas as conversas com o time catarinense não avançaram, e o defensor segue no Couto Pereira. Já Bressan, que era cotado para chegar por empréstimo do Grêmio, também foi descartado. “Isso foi um mal-entendido. O Walisson está mantido, conversamos com ele e vai ficar. É assunto morto, assim como o Bressan, que também é”, concluiu.
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