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Técnico Gilson Kleina, do Coritiba, no jogo contra o Cruzeiro. | Henry Milléo/Gazeta do Povo
Técnico Gilson Kleina, do Coritiba, no jogo contra o Cruzeiro.| Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo

O assédio do Flamengo ao zagueiro Juninho tem preocupado o técnico do Coritiba, Gilson Kleina. Sem revelar se o jogador está mais perto de ficar ou sair do Alto da Glória, o treinador reconheceu que as investidas incomodam na concentração do atleta e usa a psicologia para motivar o jogador neste momento de incertezas quanto ao futuro.

“Isso mexe com a cabeça do jogador, que perde o foco e começa a ver outra situação. Mas o maior empresário que ele [Juninho] tem são as pernas dele. Se ele mudar o foco as coisas podem dificultar”, disse o técnico, repetindo o conselho que tem dado ao jovem zagueiro, de apenas 21 anos.

Nos últimos dias, o Flamengo intensificou as investidas para reforçar seu sistema defensivo para o Brasileiro, tendo no jogador alviverde uma das principais apostas. Para tirar Juninho do Couto Pereira, entretanto, os cariocas terão que abrir o cofre e pagar a multa contratual, com valor estipulado em R$ 10 milhões.

Sem saber se poderá contar com o atleta para o restante do Brasileirão, Kleina já trabalha com alternativas, principalmente tentando montar um plano B, caso perca uma de suas peças-chave na defesa. “Se ele [Juninho] ficar, vamos ficar mais fortes. Mas se as coisas não acontecerem, vamos buscar outro jovem”, desconversou.

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