Kleina reclama de desequilíbrio do Coritiba após tropeço no Couto

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O técnico Gilson Kleina disse que ficou surpreso com o desequilíbrio tático e emocional apresentado pelo Coritiba no empate por 1 a 1 com o Londrina nesta quinta-feira (11). Com dificuldades depois de sair em desvantagem no placar, o time não conseguiu a tranquilidade que o jogo pedia para conseguir o empate e a virada.

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“Depois do gol, desequilibramos. O time entrou numa ansiedade que eu desconhecia. A todo momento tentamos ter tranquilidade, mas a gente começou a se preocupar com arbitragem e ‘desfocou’. Aí começamos a dar o contra-ataque perigoso ao adversário”, disse o técnico coxa-branca, que lembrou ainda a dificuldade encontrada pelo time em chegar com ao ataque com boa presença de área.

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“Tínhamos a proposta de ter profundidade pelos lados e isso aconteceu no início. Mas não entramos com homens suficientes na área e às vezes a bola passava e nós não chegávamos”, queixou-se o treinador. Mesmo assim o Coritiba melhorou quando o Londrina se fechou e aguardou o contragolpe.

A igualdade do placar só foi obtida após uma mudança e muita conversa no intervalo, quando pediu para que os jogadores esquecessem uma eventual interferência da arbitragem e focassem na própria qualidade do grupo. “Criamos um desequilíbrio desnecessário, sendo que temos poder de reação e condições de reverter”, explicou.

Depois do empate e da expulsão de Bidía, o Coritiba teve a chance de se impor ainda mais para buscar a esperada virada. No entanto, novamente a ansiedade atrapalhou os planos do treinador.

“Empatamos o jogo e aí com um a mais (dois a mais nos minutos finais, quando Pedrão também foi expulso) temos que ter mais tranquilidade, cadencia e melhor leitura do jogo. Pegávamos a bola e acelerávamos demais. Não era a hora. Não soubemos aproveitar a superioridade numérica e temos que conversar sobre isso”, avaliou Kleina.

O treinador do Coritiba prometeu intensificar a conversa com seus jogadores, já que o tempo de treino será curto para o próximo compromisso do time, domingo, contra o Toledo, no estádio 14 de Dezembro. “O desequilíbrio aconteceu depois do gol, quando o time tentou resolver de qualquer maneira. Temos que conversar também sobre superioridade numérica. Por mais que tenhamos o ímpeto e a energia, tem que ter mais tranquilidade”, concluiu.